Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo celebra avanços

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O Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo é assinalado neste 13 de junho sob o tema Década de progresso coletivo.

A ONU junta-se a eventos globais destacando avanços e ajustes pela inclusão e pelo bem-estar de pessoas vivendo com a condição. Uma das metas é promover mudanças nos campos legal, político e práticas pela igualdade de direitos.

Aumentar a consciência 

Todos os anos, o Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo pretende aumentar a consciência sobre a condição genética rara. O albinismo leva à falta de pigmentação na pele, independentemente de gênero ou etnia, sendo mais comum em pessoas que nascem com pele escura. 

A falta de pigmento de melanina no cabelo, na pele e nos olhos das pessoas afetadas causa vulnerabilidade à exposição ao sol, o que pode levar ao câncer de pele e deficiência visual grave.

Embora não existam dados completos, a prevalência do albinismo é maior entre populações indígenas e afrodescendentes.
ONU News/Reprodução

Embora não existam dados completos, a prevalência do albinismo é maior entre populações indígenas e afrodescendentes.

Para as Nações Unidas, a preocupação global com o albinismo é significativa por ser uma questão de saúde pública envolvendo cerca de uma em cada 20 mil pessoas.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU ressalta questões como discriminação, pobreza, estigma, violência e até assassinatos sofridos pelo grupo. Na África Subsaariana, o albinismo afeta uma em cada 5 mil pessoas.

Indústria de cinema 

Na Europa e na América do Norte, a proporção é um caso de albinismo em cada 20 mil habitantes.

O escritório da ONU destaca casos de alguns países em que mulheres que dão à luz crianças com albinismo são repudiadas por seus maridos, e seus filhos abandonados ou vítimas de infanticídio.

Um dos casos que mais chamam a atenção é o da indústria cinematográfica que “raramente retratou pessoas com albinismo com precisão, preferindo retratá-las como vilões, demônios ou aberrações da natureza.”

Para as Nações Unidas, a violência contra pessoas com albinismo é amplamente enfrentada com “silêncio social e indiferença, e raras vezes é seguida por investigações ou julgamento dos responsáveis”.

Fonte: ONU

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