O onze do Sporting para o dérbi com o Benfica

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Bragança mete-se no meio de Hjulmand e Morita: médio português cresce a cada dia e exibição com o Estrela da Amadora deve valer-lhe lugar no onze; Dinamarquês volta à titularidade; Morita pode começar no banco; nova defesa, o mesmo ataque

Daniel Bragança a baralhar as contas e a reclamar a titularidade no dérbi de hoje – 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal joga-se às 20.45 horas, no Estádio da Luz, leões em vantagem depois do 2-1 em Alvalade – que já lhe pertenceu no jogo com o Estrela da Amadora – 2-1 na Reboleira, na sexta-feira, na jornada 27 do campeonato. O médio português a intrometer-se no meio de Hjulmand e Morita, o dinamarquês a recuperar a titularidade e o japonês a poder começar no banco para permitir a continuidade do camisola 23, capitão de equipa com o Estrela, nas ausências de Adán e Coates (na convocatória) e de Neto e Gonçalo Inácio (no banco de suplentes).

«Dani [Daniel Bragança] teve um crescimento muito grande. Koba também é opção mas o Dani elevou o seu jogo para um rendimento próximo ao do Morita e ao do Morten [Hjulmand] toda a época. Tendo pé esquerdo, dá-nos mais opções… Mérito do Dani. Não vou dar nada sobre o que vamos apresentar, mas é uma opção. Dois dos três vão ser titulares», assim respondeu Rúben Amorim sobre o miolo para o encontro de hoje com o Benfica.

Está então aberta a porta à continuidade de Bragança no onze. O português, que falhou a temporada passada devido a lesão num joelho, tem crescido ao longo da época e conta já com 37 jogos e cinco golos. Foi titular em 15 ocasiões, sobretudo nas provas a eliminar – cinco vezes em nove jogos na Liga Europa; duas em três na Taça da Liga e três em cinco na Taça de Portugal. No campeonato foi opção inicial por cinco vezes, num total de 20 jogos.

Na linha de quatro no meio-campo não deverá ser apenas o regresso de Hjulmand e a possibilidade de saída de Morita que vai fazer a diferença em relação ao encontro da Reboleira. Também nas alas pode Nuno Santos dar lugar a Matheus Reis na esquerda – na sexta-feira o brasileiro iniciou a partida como central, lugar que por norma é ocupado por Gonçalo Inácio. Não porque o português não tenha correspondido, pois até marcou um golo, mas porque a possibilidade de Di María aparecer por ali convida a cautelas maiores, com jogador mais recatado, permitindo a continuidade de Geny Catamo na direita, com tendência mais ofensiva.

«Não vou dizer quem vai jogar. Fizemos um onze a pensar na forma como jogamos, no encaixe no adversário e em podermos tirar algumas referências. O foco foi na nossa equipa, nos nossos jogadores. É uma possibilidade, mas há outras e terão de esperar por amanhã [hoje]», disse Rúben Amorim, abordando ainda a forma de jogar do Benfica: «Não vou abrir o jogo. A nossa forma de jogar é clara, as ideias também e o que dificulta mais a preparação são as características dos jogadores que vamos enfrentar. O Benfica tem trocado as características dos avançados, se joga o João Mário, o Rafa, o Neres… ou se depois joga o Florentino ou um médio mais de criação. Isso dificulta a preparação, mas sabemos da importância do encontro e queremos muito passar e estar na final.»

Para isso, Amorim conta com Trincão, Gyokeres e Paulinho no trio de ataque, o mesmo do último jogo. Já na defesa, porque Coates recuperou da gastroenterite, Diomande sai do meio e passa para a direita, no lugar de St. Juste, abrindo lugar ao uruguaio. Gonçalo Inácio volta ao onze, na esquerda, depois de gerido o esforço, pois na Reboleira só fez a segunda parte. Na baliza vai estar Israel – Adán continua lesionado.

Fonte: A Bola

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