Padre suspeito de crimes violentos extraditado para a Argentina

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Um padre italiano procurado pela Argentina por suspeitas de estar envolvido num crime de homicídio e vários de tortura durante a ditadura militar será extraditado para o país, depois de ter fugido para Itália.

De acordo com a Associated Press, trata-se de Franco Reverberi, de 86 anos, que desempenhava as funções de capelão durante a ditadura militar argentina de 1976-1983.

O padre é suspeito de cumplicidade no assassinato de José Guillermo Beron, de 22 anos, em 1976, e conspiração com os militares para torturar outros homens. Tudo terá acontecido na cidade de San Rafael, perto de Mendoza.

Depois do Tribunal de Bolonha ter decretado a sua extradição e de Franco Reverberi ter recorrido, o Supremo italiano decidiu que o pároco deve mesmo ser entregue à Justiça argentina. Aguarda-se agora que o ministro da Justiça italiano, Carlo Nordio, emita o decreto de extradição.

Franco Reverberi vive actualmente em Sorbolo, uma pequena cidade da região de Emilia-Romagna, no Norte de Itália, onde nasceu. Aos sete anos emigrou para a Argentina e por lá tornou-se padre e ficou a viver.

Em 2011, acabou por deixar o país, depois de, no primeiro julgamento de crimes contra a humanidade durante a ditadura militar, sobreviventes e familiares das vítimas terem-lhe apontado o dedo como responsável de diversos crimes.

Recorde-se que terão morrido cerca de 30 mil pessoas durante a ditadura militar da Argentina.

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Fonte:Jornal Notícias

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