Representatividade sul-americana na Bola de Ouro em tendência de queda | OneFootball

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O favoritismo de Vinícius Júnior na Bola de Ouro 2024 esconde um cenário preocupante para o futebol sul-americano. Celeiro dos maiores craques do futebol mundial, o continente tem perdido representatividade nas listas de melhores do mundo.

A Bola de Ouro 2024 será lembrada como a primeira a não contar com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Em 2022, o argentino já esteve fora, apenas para retornar e vencer no ano seguinte. Messi é o recordista do prêmio, que teve na sua história também protagonismo brasileiro. Cada vez mais, no entanto, a presença sul-americana é menor entre os candidatos. Neste ano, tivemos apenas quatro nomeados entre os 30: Vini, Dibu Martínez, Lautaro Martínez e Fede Valverde.

Desde 2019 a lista de candidatos à Bola de Ouro não tem ultrapassado a marca dos cinco sul-americanos, que foi repetida em 2023, 2022 e 2019. Até 2018 a situação era diferente. Naquele ano o continente sul-americano foi responsável por nove entre os 30 indicados, quase um terço do total.

Os quatro indicados repetem a marca de 2021, a pior dos últimos 10 anos. Na década passada, chegamos a ter os mesmos quatro indicados em 2012, porém com uma lista reduzida de 23 atletas.

Para o Brasil, fica o alento de termos pela primeira vez em anos a possibilidade de vencer a Bola de Ouro, com Vini. Na última década, Neymar foi o único a ter algum protagonismo na disputa, mas em uma era em que Messi e CR7 dominavam as premiações individuais. Além do craque ex-Santos, o Brasil já dava sinais preocupantes, levando apenas jogadores de defesa para a lista, como Casemiro, Marcelo, Dani Alves e Thiago Silva.

Fonte: OneFootball

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