FRONTEIRA DE RESSANO GARCIA: Alfândegas admitem perdas

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AS Alfândegas de Moçambique admitem que caso as manifestações realizadas na semana passada tivessem ocasionado o encerramento total da fronteira de Ressano Garcia o Estado poderia ter perdido cerca de 1,5 mil milhões de meticais por dia. 

Entretanto, Fernando Tinga, porta-voz da Autoridade Tributária de Moçambique, considera que as manifestações não chegaram a paralisar por completo a fronteira, daí ser ainda difícil apurar o número exacto do que foi perdido.

Falando esta semana no posto fronteiriço da Ponta do Ouro, Fernando Tinga explicou que os tumultos da semana finda e o fecho do movimento migratório, sobretudo de transporte de mercadorias, comprometeriam significativamente a economia.

“A fronteira de Ressano Garcia tem uma estimativa de cobrança de cerca de 1,5 mil milhões de receitas por dia, portanto, já podem imaginar que uma paralisação do tráfego vai, naturalmente, no mínimo, levar a uma situação de perda de receitas nesta dimensão”, disse.

Entretanto, acrescentou que há outras implicações ligadas ao comércio externo que vão para além da economia, podendo afectar o funcionamento normal da sociedade.

“Afecta-se o comércio externo, o comércio interno e outros segmentos da sociedade”, realçou Fernando Tinga, sobre o impacto que as manifestações podem ter na arrecadação de receitas.

O impacto das manifestações nas fronteiras e o que o Estado perde com isso ainda estão por determinar. No entanto, a AT adianta que não se registaram perturbações nos outros principais pontos de passagem.

Por sua vez, a Confederação das Associações Económicas (CTA) tinha adiantado que os sectores dosTransportes, Turismo e Restauração eram os mais afectados pela manifestação anunciada pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane.

Segundo a CTA, os dados preliminares do primeiro dia das manifestações apontam para um custo à economia de 1,4 mil milhões de meticais.

Fonte: Jornal Noticias

 

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