INTIC e Observação eleitoral da União Europeia debatem sobre aos eventuais ataques cibernéticos no período eleitoral/ INTIC e Observação eleitoral da União da Europeia debatem sobre o CSIRT Nacional sobre os eventuais ataques cibernéticos no período eleitoralObservação Eleitoral da União Europeia visita INTIC

O INTIC recebeu hoje, dia 01 de Outubro de 2024, uma visita de trabalho, do analista da missão de Observação Eleitoral da União Europeia, Xavier Guterres, que pretendia conhecer o INTIC, as suas competências e atribuições, assim como perceber até que ponto o CSIRT Nacional está preparado para fazer face aos eventuais ataques cibernéticos no período eleitoral.
O Presidente do Conselho de Administração, Prof Doutor Lourino Chemane, dirigiu o encontro tendo inicialmente mencionado as actividades em curso na instituição, concretamente a Lei de Crimes Cibernéticos, Lei de Segurança Cibernética e Lei de Proteção de Dados, para além de tantas outras acções desenvolvidas pela instituição.
Frisou que o INTIC estabeleceu uma Equipa de Resposta à Incidentes Cibernéticos (CSIRT) para detectar, analisar e responder pontualmente a ataques de Harckers, ou de piratas electrónicos que roubam e fazem o uso indevido de dados e informações alheias, protagonizando chantagens, ameaças, dentre outros crimes.

Esclareceu ainda que muitas entidades públicas e privadas dificilmente reportam casos de ataques cibernéticos para protegerem sua reputação, mas frisou a necessidade de comunicação. Referiu igualmente a importância de educar a sociedade para reportar e precaver-se de incidentes cibernéticos, “o INTIC está em prontidão, mediante a comunicação e avisos de ameaças e ataques e está preparado para desencadear um conjunto de medidas preventivas e correctivas” acrescentou o PCA.
CSIRT Nacional, estabeleceu os CSIRT sectoriais que possam servir à todas as entidades a nível dos sectores e o INTIC é o ponto focal do CSIRT internacional.
A Observação Eleitoral da União Europeia visa reforçar a confiança nas eleições, impedir fraudes, fornecer uma avaliação informada e factual de um processo eleitoral, fortalecer a independência e a responsabilização das instituições, aumentar a resiliência dos países parceiros através do apoio a boa governação, mitigar o potencial conflito relacionado a eleição, melhorar o enquadramento eleitoral geral e o contexto em que as eleições são realizadas, dentre outras.