Talento e irreverência do brasileiro determinantes para o Real Madrid vencer o duelo com o Dortmund deste sábado e conquistar a Champions
(8) COURTOIS — Manteve viva a equipa nos melhores momentos do adversário e agarrou com as duas mãos a Champions ao sair rápido e bem para evitar golo de Adeyemi, logo aos 21 minutos, e com defesas fantásticas na primeira parte a remates de Adeyemi e de Sabitzer; parou mais um com selo de golo, já na segunda, de Fullkrug.
(7) CARVAJAL — Ganhou e perdeu duelos com Adeyemi, mas esticou muito a equipa pelo seu flanco. Tentou marcar de cabeça num canto aos 49 minutos, rematou à figura aos 57’ e aos 74’ surgiu novamente na mesma zona da área, outra vez de canto, e apontou de cabeça o primeiro golo, que transformou o jogo a favor da equipa do Real.
(7) RUDIGER — Confiável a defender junto à relva, soberano nas alturas e com passes longos de grande qualidade que desataram nós e causaram perigo.
(5) NACHO — Pouco assertivo a abordar os lances e sofrível nas dobras aos laterais. Aos 82’ quase marcou de canto, mas Kobel defendeu.
(6) MENDY — Excetuando distração que permitiu um remate perigoso a Fullkrug, de cabeça, fez uma exibição muito competente, sem risco ofensivo, lidando bem com o talento de Sancho.
(6) FEDE VALVERDE — Dos primeiros a rematar à baliza do Dortmund e dos poucos da equipa com boas ideias ofensivas na primeira parte, da direita para o centro para projetar Carvajal. Mas muitas vezes fechou mal e foi perdendo influência.
(7) CAMAVINGA — O pronto socorro da equipa inteira. Recuperou muitas bolas e fez uma boa boa gestão com ela nos pés, quase não errando passes. Dinâmico, foi crescendo ofensivamente e fez um grande remate.
(7) TONI KROOS — A imagem da competência, de um senhor que sabe tudo sobre como jogar bom futebol e não falha. Bem na variação de flanco, menos bem na pressão no centro e enorme nos livres diretos: quase marcava duas vezes, não fosse a atenção de Kobel. Fez o último jogo da carreira por clubes e já deixa saudades.
(5) BELLINGHAM — Demasiado discreto. Com pouca bola, foi obrigado a correr para trás e ajudar a defender mais do que provavelmente esperaria. Falhou duas boas oportunidades — numa delas podia ter feito melhor, na noutra viu o remate ser-lhe desviado —, mas acabou por ser importante e assistiu fácil para Vinícius marcar o segundo golo.
(5) RODRYGO — Pouco solicitado na primeira parte, cresceu na segunda, encostado ao flanco direito. Foi solidário na pressão, desequilibrou pouco.
(-) MODRIC — Entrou por Kroos numa substituição carregada de simbolismo, deu toque de classe às transições, sem tempo para mais.
(-) JOSELU — Impediu o adversário de sair da pressão.
(-) ÉDER MILITÃO — Juntou-se à defesa já com a final ganha.
(-) LUCAS VÁZQUÉZ — Sem lance nem tempo para se mostrar.
Fonte: A Bola