A Dinamarca anunciou, esta segunda-feira, o encerramento de suas embaixadas no Mali e no Burkina Faso devido aos golpes de Estado, que segundo o país limitaram a sua acção na região do Sahel. O país europeu assegura tratar-se de uma nova estratégia para África. A limitação da sua actuação na região do Sahel está entre os principais motivos que conduziram a Dinamarca ao corte dos laços diplomáticos com o Mali e o Burkina Faso. É uma medida que de acordo com o país europeu serve como parte de uma nova estratégia para o seu reposicionamento em África, depois dos golpes militares nestes dois países africanos. Da nova estratégia para África, está o estabelecimento de embaixadas em países como o Senegal, Tunísia e Ruanda, incluindo o aumento de seu pessoal diplomático nas embaixadas já existentes no Egipto, Quénia, Nigéria, Gana e na África do Sul. Apesar da decisão, o país pretende nomear um representante especial para a região africana dos Grandes Lagos e do Sahel, num contexto de deterioração das relações com os países da África Ocidental.O encerramento das relações diplomáticas entre a Dinamarca, Mali e Burkina Faso acontece há pouco mais de um mês depois dos dois países africanos terem também rompido relações com a Ucrânia.
Fonte:O País