Cristiano Ronaldo em lágrimas após o final do jogo
Dez anos depois de conquistar campeonato e taça com o Benfica, Jorge Jesus volta a selar uma dobradinha. O Al Hilal venceu o Al Nassr nos penáltis e é o vencedor da Taça do Rei da Arábia Saudita.
Depois de conquistar campeonato e supertaça, só faltava a Taça do Rei ao Al Hilal. O Al Nassr, por seu turno, procurava vencer pela primeira vez o rival direto num jogo locar — havia ganho por 2-1 na final da Liga dos Clubes Campeões Árabes.
No primeiro tempo, logo ao minuto 6, Sadio Mané atirou por cima na cara de Bono. Como quem não marca, sofre, logo a seguir, Mitrovic apareceu ao segundo poste para abrir o marcador.
O Al Nassr estava a ser mais perigoso com a bola, mas o jogo ficou mais lento e, por isso, melhor para a turma que liderava.
Logo a seguir ao intervalo, CR7 ia brilhando com um golaço de bicicleta mas, pouco antes da hora de jogo, tudo ficou mais difícil com a expulsão de Ospina. Aos 56’, estava fechada a final… até aos 87’. Albulayhi caiu na armadilha de Ayman, encostou a testa ao extremo do Al Nassr e… foi expulso. Logo a seguir, foi o próprio Ayman que, de cabeça, empatou mesmo no final dos 90’. O prolongamento aproximou-se, mas não sem Koulibaly ver o segundo amarelo.
A equipa de Jorge Jesus, que esteve todo o segundo tempo em vantagem numérica, estava em inferioridade, mas nem por isso conseguiu a equipa de Luís Castro chegar à vantagem. Só nos penáltis se decidiria o último troféu da época.
Rúben Neves bateu o primeiro penálti, mas não concretizou, tal como, no momento decisivo, Al-Nemer, para o Al Nassr. A defesa de Bono significou a vitória do Al Hilal e, visivelmente triste, ficou Cristiano Ronaldo. Após a grande penalidade decisiva, o astro português foi filmado, no relvado e no banco, em choro compulsivo, frustrado após culminar uma época sem qualquer título a nível local.
Isso deveu-se ao Al Hilal de Jorge Jesus, que não deu hipótese a ninguém. Campeonato, taça e supertaça, tudo ficou para a equipa, invicta nas provas nacionais. Uma época de sonho para uns, de pesadelo para outros.
Fonte: A Bola
