Botafogo consegue virar a página, vence Palmeiras e abre vantagem na ponta | OneFootball

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Botafogo e Palmeiras fizeram mais um jogaço no Nilton Santos. Com todos os ingredientes de um duelo de dois postulantes ao título. Dessa vez, porém, o final foi diferente. Não houve milagre palmeirense, ou reação no fim. Dessa vez, o Bota, que saiu na frente, sustentou o resultado. Venceu, por 1 a 0, para virar uma página em sua história recente, deixar os fantasmas para trás e abrir folga na liderança do Brasileirão.

No embate pela ponta, o Alvinegro levou melhor e chegou aos 36 pontos, na liderança isolada com três de vantagem para o Verdão, que seguirá na caça. Teremos mais um campeonato eletrizante!

O Botafogo queria exorcizar, de vez, o fantasma do último encontro com o Palmeiras. Foi para cima, empurrado pela torcida. Ameaçou com Júnior Santos logo em um dos primeiros ataques, em bola desviada que assustou Wéverton.

No ataque botafoguense, Luz Henrique se colocava mais por dentro, mais próximo de Tiquinho e Júnior Santos. O corredor lateral direito era explorado por Damián. Do outro lado, Raphael Veiga buscava aproximações com Estêvão pela direita. Em um duelo de marcações tão intensas, as aproximações eram muito importantes para os times conseguirem evoluir.

Aos nove minutos, quem avançou pela direita pelo Alvinegro foi Savarino. Quando trouxe para dentro, o meia viu a ultrapassagem de Marlon Freitas e tocou para o volante, que avançou até a área e bateu de bico. Wéverton jogou para escanteio.

Na chance seguinte, quem avançou em velocidade, mas pela canhota, foi Júnior Santos. O atacante saiu mano a mano com Marcos Rocha, levou para a perna direita e bateu forte. Wéverton espalmou e conseguiu afastar o perigo.

O Alviverde, enfim, respondeu com uma grande bola de Marcos Rocha para Flaco López, que saiu na cara do gol. O argentino, livre, ajeitou o corpo e bateu de perna canhota, mas John, com muita explosão, conseguiu uma defesa incrível. Na sequência do escanteio, Gabriel Menino mandou um míssil que também assustou.

O primeiro tempo nunca perdeu a intensidade. Teve alguns momentos de menos chances, de mais batalha, mas continuou sempre ligado no 220. Até que as chances voltavam a aparecer. Luiz Henrique quase marcou na área após ajeitada de Savarino. Wéverton rebateu para evitar o gol. O goleiro palmeirense ainda pegou a chance derradeira do primeiro tempo: Luiz Henrique ajeitou e Júnior Santos bateu no cantinho.

O nível de intensidade das equipes seguiu alto no segundo tempo. A emoção também. Logo no começo, com um belo passe, Damián Suárez deixou Júnior Santos na cara do gol. O atacante tentou tirar de Wéverton, mas o goleiro conseguiu grande defesa para evitar o gol.

Logo na sequência, Bastos iniciou o ataque botafoguense com uma grande roubada de bola. Na sequência, Marlon Freitas enfiou bola e Luiz Henrique avançou pela direita, deixou o marcador pelo caminho e, já na área, rolou para trás. A bola se apresentou para o artilheiro, Tiquinho Soares. Enfim, ela encontrou o atacante. E Tiquinho encontrou as redes.

O Palmeiras tentou a resposta imediata. Raphael Veiga ameaçou em cobrança de falta. Para fora. Piquerez acertou chute bonito de canhota, mas John evitou o gol com boa defesa. Na sequência, Flaco recebeu na área e desviou. John fez mais uma grande defesa e jogou para escanteio

Enquanto isso, o Botafogo teve a chance do segundo gol aos 24. Tiquinho recebeu de Savarino na área, girou e, mesmo com Luiz Henrique absolutamente livre na direita, tentou a finalização. Wéverton ficou com a bola. .

Com a entrada de Felipe Anderson, o estreante, e em seguida de Maurício e Dudu, o Verdão aumentou a pressão. Mas o Botafogo se mostrava atento. Era um time agressivo na marcação, ganhando quase todas as divididas. Longe de ser aquela equipe desfocada que sucumbia no fim dos jogos. Que deixou o troféu escapar das mãos.

O Nilton Santos pulsou no fim. Jogou com o time, que se defendia com unhas e dentes. Certamente, em algum momento da pressão palmeirense, passou um filme na cabeça. Mas a torcida não abaixou o tom. Nem o time. Abel, com Mayke e Caio Paulista, tentou dar mais amplitude nos últimos minutos. A pressão foi grande. Dessa vez, porém, não houve milagre no fim. Os três pontos ficaram no Rio. O Botafogo respira mais aliviado. Uma página na história recente do clube foi virada.

Fonte: OneFootball

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