A IMPORTAÇÃO de arroz aumentou na ordem de 90,8 por cento durante o primeiro trimestre do ano em curso.
Este incremento ocorre num contexto em que o Governo tem se desdobrando em políticas visando aumentar a produção deste cereal no país, a fim de reduzir a dependência externa.
Entretanto, segundo o Banco de Moçambique (BdM), no mesmo período, verificou-se o aumento na compra de acessórios de automóveis, medicamentos e reagentes em 29,6 e 5,1 por cento, respectivamente.
Ainda assim, através do relatório sobre a Balança de Pagamentos, referente aos primeiros três meses deste ano, o Banco Central destaca que, no geral, a factura de importação de bens reduziu em 2,5 por cento, tendo se fixando em 2020,1 milhões de dólares norte-americanos.
A queda nesta rubrica reflecte, essencialmente, a redução da importação de bens, tanto por parte dos Grandes Projectos (GP), como de outros sectores, em 22,2 milhões e 29,6 milhões de dólares norte-americanos.
De acordo com o BdM, do ponto de vista de categorias, incluindo os GP, o destaque vai para os bens intermédios que registaram uma redução de 16,6 por cento em comparação com igual período do ano anterior.
Com efeito, os respectivos bens custaram ao país 610,5 milhões de dólares norte-americanos, o que representou 30,2 por cento do total das importações.
O documento a que o “Notícias” teve acesso refere que contribuíram para o efeito a redução dos gastos com a aquisição de adubos e fertilizantes, energia eléctrica, combustíveis e alumínio bruto em 78, 28,8, 18,9 e 11,0 por cento, respectivamente. Entretanto, destaca-se que os materiais de construção, à excepção do cimento e o alcatrão e betumes, aumentaram em 48,6 e 10,8 por cento, respectivamente.
Fonte: Jornal Noticias