«Vivo tanto para o Gil Vicente como para o meu filho e para a minha família»

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Palavras fortes de Tozé Marreco na antevisão ao jogo com o Estrela da Amadora

Tozé Marreco diz que aceitou o convite do Gil Vicente por ser um clube com «muito potencial» e, por isso, afirma que tem vivido tanto para o emblema de Barcelos como para o filho e para a família. Na antevisão ao jogo com o Estrela da Amadora, o técnico dos galos refere que nunca pode faltar «motivação», mesmo com as contas do campeonato resolvidas, e salienta o «respeito e admiração» pelo trabalho de Sérgio Vieira.

«Nas últimas semanas tenho vivido para o clube. Tenho vivido tanto para o Gil [Vicente] como para o meu filho e para a minha família. A minha visão de estar e trabalhar é esta: com dedicação total e, sem dúvida, enfatizar sobre o futuro do clube, que tem de ser através das academias, jogadores da formação e potenciar atletas. O futuro do clube tem de ser este, até porque quem quer potenciar jovens e fazer vendas, tem de ser assim», salientou.

«Para mim só faz sentido se houver uma ligação entre a equipa profissional e o resto, seja os sub-19 ou sub-23. Tem de haver uma ideia em conjunto do que se deve fazer. Acredito muito no plano, senão não tinha tomado esta decisão e aceitado o convite na altura que veio. Não quis sair para outras equipas da I Liga durante a época e não o quis fazer. Quis fazê-lo para este clube porque acredito muito no potencial, no que se pode fazer e não há espaço para relaxar», completou.

O treinador lembra que, apesar já ter alcançado os objetivos da época, não pode faltar motivação. «Nem pode ser questão, era o que faltava. Motivação tem de existir através do que fazemos diariamente. A motivação tem de existir porque fazemos o que mais gostamos, representamos o emblema que trazemos ao peito, ainda mais este, pela história que tem, portanto, a questão deve-se a isso. A questão mexe um pouco comigo, porque falta de motivação é, para mim, inconcebível», avisou.

Tozé Marreco espera um Estrela «bem organizado» e deixou elogios a Sérgio Vieira. «Tenho uma admiração e um respeito enorme pelo trabalho que tem desenvolvido, mas a sua situação não é da minha responsabilidade. Há algumas jornadas, a situação do Estrela podia ser a nossa, tenho muito respeito por isso, sabendo que a vida dá muitas voltas, todos os treinadores têm momentos menos bons e podem passar por isso. Tenho esse respeito, não sendo o nosso problema e eu quero é que o Gil [Vicente] saia vitorioso», alertou.

O técnico da formação gilista começou já a preparar a próxima temporada. «Comecei a pensar na próxima época após o jogo do Portimonense com o Rio Ave, onde ficou garantida a nossa permanência. Aí sim, comecei a escrever aquilo que queria, a tirar notas e apontamentos sobre aquilo que queria preparar. O planeamento da pré-época já está definido. Há um grupo de jogadores que considero muito competente e interessante, mas as decisões de mercado são muito difíceis, principalmente para clubes com menos capacidade económica», rematou.

Fonte: A Bola

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