Fórum de Negócios e Investimento Árabe: Uma Nova era de Parcerias Económicas para Moçambique

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O Fórum de Negócios e Investimento Árabe em Moçambique, organizado pelo Governo em parceria com o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico de África (BADEA), assinalou um passo significativo no fortalecimento das relações económicas e comerciais entre Moçambique e os países árabes. O evento, que contou com a presença do Presidente de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, que dirigiu a abertura do fórum, e diversos empresários e investidores de várias nacionalidades, destacou as oportunidades de negócios e investimentos no País.

O Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Augusto José Moreno, destacou a importância do fórum como um ponto de encontro para atrair e diversificar as fontes de investimento directo estrangeiro em Moçambique. “Este encontro tem lugar num momento particular da nossa diplomacia económica que tem como foco a atracção e diversificação das fontes de investimento directo estrangeiro e a consolidação das nossas relações comerciais com o resto do mundo,” afirmou o Ministro.

O Potencial de Moçambique: Recursos Naturais e Localização Estratégica

Moçambique, rico em recursos naturais como terras aráveis, energia, recursos minerais e depósitos de gás natural, de acordo com o Governo, oferece um ambiente atraente para investimentos estrangeiros. A localização estratégica do país, servindo como porta de entrada para os mercados globais dos países do hinterland (Zâmbia, Zimbabwe, Eswatini e Malawi), fortalece ainda mais a posição de Moçambique, como destino de investimento. “A República de Moçambique é um País rico em recursos naturais […] que tornam o País atractivo ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE),” ressaltou Moreno.

Diversificação Económica e Inovação: Lições dos Países Árabes

Os países árabes, historicamente impulsionados pela produção e exportação de petróleo e gás natural, têm investido significativamente na diversificação económica, focando em infraestrutura, telecomunicações, segurança alimentar, inovação e empreendedorismo. Esse modelo serve como inspiração para Moçambique, que busca replicar o sucesso árabe em sua própria estratégia de desenvolvimento. “Os resultados alcançados pelos países árabes no domínio económico […] inspiraram e sustentaram a organização do presente Fórum de Negócios e Investimento Árabe em Moçambique,” observou o Ministro.

Painéis de Discussão: Oportunidades Sectoriais de Investimento

O fórum contou com oito painéis de discussão, abordando temas essenciais como perspectivas de desenvolvimento económico em Moçambique, oportunidades de investimento nos sectores de agronegócios, industrial, infraestrutura, turismo, energia e exportação para o mercado árabe. Além disso, debates sobre a evolução e tendências do setor financeiro em Moçambique foram incluídos, visando fomentar discussões produtivas e parcerias vantajosas entre os empresários de Moçambique e do Médio Oriente.

Um dos objectivos centrais do fórum foi promover investimentos sustentáveis e projetos bancáveis nos sectores estratégicos da economia moçambicana. “Pretendemos com a realização deste importante evento de negócios captar investimento árabe para o nosso país, bem como promover oportunidades de investimentos nos diferentes sectores de actividade,” destacou Moreno, enfatizando a importância de um enfoque em sustentabilidade e industrialização.

Os participantes convergiram no entendimento de que Fórum de Negócios e Investimento Árabe em Moçambique representa uma plataforma crucial para o aprofundamento das relações económicas entre Moçambique e os países árabes. Com uma agenda voltada para a promoção de investimentos e parcerias estratégicas, o evento sinaliza um futuro promissor para a economia moçambicana. Ao convidar Filipe Jacinto Nyusi, o Presidente da República, para proferir o discurso de abertura, o Ministro Moreno reiterou o compromisso do Governo em criar um ambiente favorável para negócios e investimentos que beneficiem a população moçambicana e fortaleçam a posição do país no cenário económico global.

Fonte: O Económico

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