Moçambique idealiza capitalização de energia nuclear

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O Governo precisa de acções que permitam o uso de padrões internacionais para impulsionar o crescimento económico e fortalecimento das infraestruturas energéticas no país através da energia atômica.Foi durante o empossamento de Moniz Zuca à Director-Geral da Agência Nacional para Energia, esta quinta-feira, que o primeiro-ministro, Adriano Maleiane, disse que o Governo pretende dotar o país de uma instituição que assegure a promoção de utilização de energia nuclear para fins pacíficos, bem como a segurança e protecção de pessoas, bens e meio ambiente contra o perigo da exposição radioactiva.Maleiane reconhece os desafios que ainda persistem no sector, mas também, reconhece “as oportunidades inestimáveis que a energia nuclear oferece para impulsionar o crescimento económico, fortalecer as infraestruturas energéticas e elevar o padrão de vida dos moçambicanos”.Neste sentido, desafiou ao recém-empossado Director-Geral, Muniz Zuca, e a sua equipa no geral a continuar com o desenvolvimento de acções que garantam que todas as operações que envolvem material radioactivo estejam em conformidade com os mais altos padrões internacionais.“Assegurem que o uso pacífico de energia nuclear desempenha um papel de relevo no processo de desenvolvimento do nosso país, sobretudo, nas áreas de saúde, agricultura e reprodução animal, minas e meio ambiente, de maneira a fortalecer parcerias internacionais com outras agências congêneres, o que será crucial para o intercâmbio de ideias, conhecimento, troca de experiência e melhores práticas no domínio de energia nuclear ” exortou.Por sua vez, Muniz Zuca prometeu trazer várias inovações. “Temos que dar continuidade na área dos laboratórios, pois sabem que a energia atômica é uma ciência complexa. Teremos que fazer uma formação contínua dos quadros e catapultar a cooperação internacional” disse o Director-Geral da Agência Nacional para Energia.Para melhor funcionamento do sector, é preciso também a adopção de tecnologias de ponta e a descentralização da instituição. 

Fonte:O País

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