Paulinho: «Tenho um colega que só descobriu no Marquês que a música era para mim»

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Avançado do Sporting revelou episódios curiosos nos festejos (incluindo os mais bêbados) e falou da exigência de Rúben Amorim: «Chato? Um milhão, mas isso é bom»

Paulinho, avançado do Sporting, falou esta quarta-feira da música que os adeptos leoninos lhe dedicaram, revelando que um dos jogadores do plantel só descobriu que aquela adaptação de ‘Freed from Desire’ era para o avançado.

«Poucos jogadores têm um música para eles… Posso confessar, não vou dizer quem, que tenho um colega de equipa que só descobriu no Marquês que esta música era para mim… Disse-me ‘ouvia tantas vezes que pensava que era mais uma música do clube’», contou o atacante, entre gargalhadas, nas Manhãs da Rádio Comercial, acrescentando que o episódio aconteceu já no autocarro, às 4 e tal da manhã, ao fim de uma noite exigente: «Passei quatro dias a recuperar.»

«Quando começo a subir a rampa para entrar no palco, começa a dar a música, nota-se uma diferença no ambiente, mesmo gente que não é sportinguista sabe de cor e canta. Quando a música dá, o ambiente fica uma loucura», contou.

Numa conversa descontraída, o atacante falou da exigência de Rúben Amorim, quando questionado sobre quão chato é o treinador: «Um milhão, mas é bom, um treinador tem de acreditar nas ideias dele, porque perdendo um ou dois jogos começa gente a dar opinião, e se se deixar influenciar é péssimo, porque tudo o que trabalhou e acreditava deixou de fazer sentido (…) é um bom teimoso.»

A teimosia do treinador foi trazida à conversa depois de Paulinho ter revelado que o caminho para o título começou em 2022/23: «Começou na última época, porque quando percebemos que já não lutávamos pelo campeonato o discurso do treinador foi ‘não pode ser’. Na última jornada, no final do jogo, juntou a malta e disse: ‘começamos a ganhar o campeonato hoje’.»

Paulinho não hesitou na hora de desbroncar os mais bêbados dos festejos do Marquês – «Adán e Esgaio.., mas há mais» -, e a dizer quem é o melhor a ensinar palavrões aos jogadores estrangeiros que entram – «Eu. Ao Morita fui eu, se calhar já sabia do Santa Clara…» -, assim como não teve dúvidas em eleger um parceiro de 5 horas de viagem entre Rúben Amorim e o roupeiro: «Paulinho! Aconselho a toda a gente. Nas primeiras duas horas só ia ele a falar, e nas três horas depois ia a dormir…»

Questionado sobre se fica no Sporting, manteve o registo bem humorado – «Sim, sim, sim» – e não escondeu que no futuro se vê como treinador: «Já tenho nível 1, achei por bem não tirar o nível 2, senão os treinadores iam ficar assustados (risos).»

Por fim, convidado a justificar o festejo, com o dedo na cabeça, … fechou-se em copas. «É segredo. Um dia digo.» E foi-se embora para não chegar atrasado ao treino. Isso nunca acontece, por isso nem sabe de quanto é a multa – «por minuto»! – mas «o frasco está bem cheio…»

Fonte: A Bola

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