No final do ano passado, Socorro de Azevedo se submeteu a dois exames para comparar seu DNA com o material genético dos filhos de Pelé, dos quais um resultou negativo e outro parcialmente inconclusivo. Dessa forma, o tribunal determinou que havia evidências “robustas” para negar a paternidade de Pelé e rejeitou o pedido de um novo teste.
De acordo com as informações fornecidas por Miglioli, a defesa de Socorro de Azevedo pretendia solicitar a exumação do corpo do ex-jogador de futebol, falecido em 2022, para realização do exame, algo que o tribunal considerou “desnecessário” dadas as provas já realizadas.
Em seu testamento, Pelé admitiu que poderia ter mais uma herdeira além de sua esposa, Marcia Aoki, e seus seis filhos e dois netos. Quando Socorro de Azevedo iniciou a ação para determinar a suposta paternidade, o ‘rei do futebol’ concordou em fazer um teste de DNA, mas acabou falecendo antes de realizar o exame.
Apesar de o tribunal ter determinado o cumprimento do testamento de Pelé, Socorro de Azevedo ainda pode recorrer da decisão judicial, para ter acesso a uma parte da herança que, segundo informou no ano passado o advogado de três de seus filhos, Augusto Miglioli, estaria reservada até que a paternidade fosse comprovada.
Embora a Justiça não especifique o total dessa fortuna, a revista de negócios americana Forbes afirmou que os bens deixados podem chegar a US $ 15 milhões e alguns veículos de comunicação locais estimam que o valor possa ser ainda maior.
O ex-jogador de futebol teve três filhos com Rosimeri Cholbi (Edinho, Jennifer e Kely) e depois se casou com Assiria Nascimento, que deu à luz a dois gêmeos (Joshua e Celeste).
Flávia Nascimento é outra filha de uma relação fora do casamento. A lista de herdeiros se completa com Otavio e Gabriel Felinto, netos do jogador, filhos de Sandra Regina, falecida em 2006, após uma luta contra um câncer. Sandra foi reconhecida como herdeira de Pelé, após um processo judicial de reconhecimento de paternidade, anos atrás.
Fonte: Besoccer