O governo moçambicano tomou a decisão de estender, por um período adicional de 15 anos, a concessão do gasoduto detida pela empresa Matola Gás Company (MGC). O gasoduto transporta de gás natural a partir do posto administrativo de Ressano Garcia, distrito de Moamba, a cidade da Matola, província meridional de Maputo.
A decisão foi tomada durante a 19ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, realizada terça-feira, 18/06, em Maputo.
O Conselho de Ministros explica em comunicado que a prorrogação visa permitir novos investimentos estimados em 300 milhões de dólares, cujas obras deverão iniciar no ano em curso.
“O valor visa ainda implantar novas infra-estruturas e conectar as instalações existentes da MGC para receber volumes de Gás Natural Liquefeito (GNL) regaseificado pela Beluluane Gás Company (BGC)”. Lê-se no comunicado.
A MGC dedica-se ao transporte, distribuição e comercialização de gás natural produzido em Moçambique que é usado como fonte de energia para o funcionamento de diversas unidades industriais na província de Maputo.
Fundada em 2004, a MGC é detida maioritariamente pelo Governo, através da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e pela empresa sul-africana de energia, Gigajoule International.
A MGC opera um gasoduto de transporte e distribuição de gás natural com uma extensão de cerca de 100 quilómetros, mediante um acordo de concessão estabelecido com o Governo para distribuição na província de Maputo.
O gasoduto da MGC começa em Ressano Garcia onde é ligado ao gasoduto principal proveniente dos campos de exploração de Pande e Temane, província meridional de Inhambane, com destino à África-do-Sul.
Actualmente, o gás natural é fornecido às fábricas, de alumínios, a Mozal, de cimento da Cimentos de Moçambique, e outras 18 empresas localizadas na província de Maputo.
Fonte: O Económico