O fornecimento de matéria-prima para a unidade de produção da Cimentos de Moçambique, em Nacala, poderá ganhar um novo ímpeto com a construção da ponte cais da pedreira de Quissimajulo, na província de Nampula.
O projecto de construção da ponte está, neste momento, em processo de consultas públicas para a elaboração do estudo de pré-viabilidade ambiental.
Perspectiva-se que a infra-estrutura, orçada em pouco mais de cinco milhões de dólares norte-americanos, seja utilizada para carregamento e descarregamento de matérias-primas, bem como a expedição de produtos para produção de cimento.
A intenção de construir uma ponte cais na pedreira de Quissamujulo resulta de uma concessão mineira atribuída a empresa, devendo os trabalhos decorrer em Nacala-Porto.
As autoridades classificaram o projecto como categoria “A”, exigindo a realização de um estudo de impacto ambiental e elaboração de termos de referência.
Mas esta fase deve ser antecedida por pesquisas de pré-viabilidade ambiental e definição do âmbito da empreitada.
É neste contexto que o projecto está a buscar cumprir com um decreto que aprova o Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental.
Para responder a essa questão, a Cimentos de Moçambique contratou o EnAmbiente para realizar estudos necessários e coordenar todo processo de licenciamento ambiental do projecto, que actualmente se encontra na fase de pré-viabilidade ambiental e definição do âmbito.
A Cimentos de Moçambique é uma empresa pertencente ao grupo empresarial Huaxin Cemente Co, Ld, dedicada a produção e comercialização de cimento, utilizando clinquer, calcário e gesso como matéria-prima.
Fonte: O Económico