A XIX Conferência Anual do Sector Privado, iniciada quarta-feira, 15/05, em Maputo, apresentou-se com o pano de fundo a avaliação do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE), que a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) considera que a iniciativa tem impulsionado um crescimento económico encorajador e dinâmico, conforme disse o Presidente da organização congregadora do sector oprivado moçambicano, Agostinho Vuma, na abertura do evento.
A CTA atribui ao PAE o pepel impulsionador de reformas positivas, que permitiram a recuperação no desempenho das empresas que passou de 28% no primeiro trimestre, para 30% no quarto trimestre de 2023, citando o Índice de Robustez Empresarial.
A CTA vê melhorias significativas no Índice de Ambiente Macroeconómico que evoloui , de 41% no primeiro trimestre para 47% no quarto trimestre, ainda do ano de 2023.
“ Estas perspectivas dinâmicas foram conhecendo passos que, apesar de tímidos, continuaram a oferecer fortes sinais de esperança e optimismo ao longo do primeiro trimestre do presente ano” . Afirmou o Presidente da CTA
Agostinho Vuma falou também sobre o impacto do novo modelo do Diálogo Público-Privado, que, segundo disse, permitiu “grandiosas realizações” , em um contexto que contou com uma “agenda governativa voltada para a promoção do papel do sector privado como actor incontornável das diversas reformas” . Esse contexto, disse Vuma, “resultou num ambiente de negócios mais promissor e atractivo”.
O líder do sector privado nacional reconheceu que a actual agenda governativa “tornou possível transformar cerca de 70% de diversas matrizes acordadas em dezasseis edições da CASP, e nunca materializadas, em profundas e impactantes reformas que corporizam o PAE, uma conquista que pretendemos mantida e valorizada por todos nós, governo, sector privado e parceiros, para que sirva de legado que irá iluminar futuras políticas de governação deste nosso País”.
Agostinho Vuma foi mais longe e disse que o sector privado considera que “o PAE, como principal resultado do novo modelo de diálogo público-privado, é o mais impactante pacote de reformas instituído em cerca de 30 anos de liberalização económica no País.
“E disto estamos certos e confiantes porque Moçambique oferece hoje um ambiente mais atractivo para investimentos, graças às profundas reformas deste PAE”. Sublinhou.
Fonte: O Económico