A internacional basquetebolista moçambicana, Chanaya Pinto, tem presença confirmada no “draft” da WNBA a realizar-se a 15 de Abril no Brooklyn Academy of Music, em Nova York.
É o presente do futuro para o basquetebol. Aliás, a FIBA-África não podia ser mais precisa em 2020 na descrição das 12 atletas que representam a esperança na modalidade da bola ao cesto no continente: talentosas, com enorme potencial e futuras estrelas. E Chanaya Pinto coube neste restrito grupo de atletas com potencial por explorar.
E é bom que se diga: este talento abre-se-lhe, agora, as portas para poder ser testada para a WNBA, fabulosa liga profissional de basquetebol feminino dos EUA. A irmã de Carla Pinto (ex-capitã do Ferroviário de Maputo e jogadora da A Politécnica) consta de uma lista de atletas da NCAA, tal como Caitlin Clark, Angel Reese e Cameron Brinks, a serem “draftadas” na próxima segunda-feira, 15 de Abril.
É uma janela para a atleta, que esta temporada evoluiu no Pen State University, tentar o marco ou mesmo feito apenas conseguido por Clarisse Machanguana (Manucha) que evoluiu na WNBA durante dez anos, representando emblemas como San Jose Lasers e Los Angels Sparks.
Esta época, na NCAA e a representar o Pen State University, Chanaya Pinto apresenta um registo de 50% nos lançamentos de campo (64 em 128), 30.8% nos tiros exteriores (8 em 26), 78.1% na linha de lances livres (50 em 64) e 124 ressaltos (80 defensivos e 40 ofensivos) em 35 jogos.
A “roookie” no “Afrobasket” 2017 ainda contabliza 1274 minutos.
Na temporada de estreia nos EUA, em 2019-2020, Chanaya Pinto apresentou-se no Northwest Florida (Raiders) com uma média de 13,9 pontos e 8,3 ressaltos por jogo, marcando dois dígitos 25 vezes com cinco jogos. A extremo classificou-se em 8º lugar na FCSAA com 72 roubos de bola no total, registando vários “steals” em 22 de 31 jogos.
A internacional basquetebolista moçambicana, Chanaya Pinto, esteve, igualmente em bom plano na segunda época nesta instituíção (2021-2022).
Fez uma estrondosa época, liderando a equipa na conquista, pela primeira vez na sua história, da NJCAA (National Junior College Athletic Association).
Deixou, e as distinções são prova inequívoca, a sua marca com uma média de 14,6 pontos e 8,5 ressaltos por jogo, arrancando 19 duplo-duplos ao longo da temporada 2020-2021.
Influente, Pinto registou, ainda, uma média de 15,5 pontos nos quatro jogos do torneio nacional do Noroeste da Flórida, incluindo um duplo-duplo de 19 pontos e 10 ressaltos contra o Trinity Valley Community College, naquele que foi o jogo do título.
Transferiu-se, em Junho de 2012, para o Oregon Ducks, onde teve uma média de 11.4 minutos (342 totais), 2.9 pontos (86 totais em 30 partidas), 73 ressaltos (20 ofensivos e 53 defensivos), perfazendo um registo de 2.4 por jogo.
Pinto contabilizou ainda 22 “turnovers”, 19 assistências e 18 roubos de bola. Outrossim, concretizou 21 em 38 lances livres (55.5%), 5 em 14 tiros exteriores (35.7%) e 30 em 64 lançamentos de campo (46.9%).
Chanaya Pinto foi a melhor unidade da selecção nacional de basquetebol no Campeonato do Mundo de Sub-19, na Tailândia, arrancando médias de 14.3 pontos, 9.3 ressaltos e 2.3 assistências.
Formada no Costa do Sol, Chanaya Pinto rumou depois para o Ferroviário de Maputo, onde começou a fazer estragos ainda muito nova.
Em Agosto de 2016, destacou-se no campo de treinos da NBA em África ao ser considerada melhor jogadora (MVP).
Qualidades que, em Fevereiro do mesmo ano,valeram a sua chamada para o campo de treinos da NBA, nos EUA. Um sonho, de resto, realizado até porque teve a oportunidade de estar ao lado de grande de grandes referências do basquetebol mundial.
Fonte:O País