Os destaques do FC Porto: Pepe deu o corpo e a alma e no fim só ficou a tristeza

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Grande jogo do capitão portista, que parece um jovem a jogar futebol; Diogo Costa também em excelente nível, mas nos penáltis Arsenal foi implacável; saiu a fava a Wendell e Galeno…

7 DIOGO COSTA – Primeira intervenção, a dois tempos, a um remate de Saka. Até ao golo de Trossard esteve tranquilo na defesa do seu domínio, o belga foi simplesmente implacável na definição de um lance incrível saído da imaginação fértil de Odegaard. Saída corajosa a evitar o golo de Gabriel Jesus, depois de uma asneira de Otávio, e logo a seguir teve luvas de ferro para desviar o pontapé de Saka. Nos penáltis havia fé no seu talento, mas o Arsenal foi competente.

5 JOÃO MÁRIO – Muito bem na primeira meia hora, percebendo os espaços que devia ocupar. Raramente se deixou confundir com as trocas posicionais de Trossard e Havertz, porém, nem o mais avisado dos laterais podia antecipar aquela travessura de Odegaard que o cristalizou, a ele e toda a defesa. Saiu esgotado para entrar Jorge Sánchez.

7 OTÁVIO – Arriscou um pouco mais que o desejável, dando a Odegaard a possibilidade de um ataque prometedor que Pepe resolveu com a limpeza do costume. Mas esteve tranquilo e concentrado, até o desgaste se apoderar dele – aos 82’ ligou o ‘complicador’ e quase Gabriel Jesus fazia o 2-1. No prolongamento, combateu o fogo com baldes de água, mas foi de uma coragem notável e uma entrega excecional.

4 WENDELL – Resvalou para um plano inclinado num corte defeituoso que definiu o destino da 1.ª parte – a classe de Odegaard fez o resto, com Trossard a bater Diogo Costa. Na medida do possível, controlou bem os ímpetos de Saka, mas nunca pareceu estar confortável nos duelos com o internacional inglês – nenhum defesa do mundo se sentiria feliz, certo? Primeiro portista a falhar da marca dos 11 metros: Raya defendeu para o poste e a bola ainda lhe bateu nas costas…

6 NICO GONZÁLEZ – Jogo tremendamente exigente para o espanhol, na medida em que teve de calcular bem os passos de Odegaard sem perder Rice de vista. Na maioria das vezes a comunicação com Alan Varela resolveu os problemas, noutras o talento do ex-Real Madrid transbordou de tal forma que foi simplesmente impossível escalar tão alta montanha.

7 ALAN VARELA – Que batalha impiedosa para o argentino. A unidade de todos os equilíbrios e pronto-socorro do FC Porto deu tudo até rasgar. Literalmente. A coxa direita cedeu antes do prolongamento e saiu de maca.

6 FRANCISCO CONCEIÇÃO – Forçado, por circunstâncias estratégicas, a entrar em zonas interiores no apoio a Alan Varela e Nico, soltou-se mais no segundo tempo e aos 70’ escapou em velocidade para a área inglesa. O disparo saiu forte, a defesa de Raya foi também ela sólida.

5 PEPÊ – Trouxe os apoios que os dois médios de maior contenção pediam, o espaço para progredir em ação ofensiva é que não foi muito. O brasileiro foi claramente sinalizado por Arteta como elemento a travar, e nesse domínio, até sair, Jorginho fez um bom trabalho.

4 GALENO – Não houve remate com assinatura do herói da 1.ª mão, fortemente vigiado por White e sobretudo bem anulado pelas compensações feitas tanto por Rice de dentro para fora, como por Saka, no apoio defensivo. No quarto penálti do FC Porto… Raya defendeu com classe, atirando o Arsenal para os ‘quartos’.

4 EVANILSON – Protagonista do primeiro lance de verdadeiro perigo do jogo. Remate com pólvora q.b., mas Raya, muito bem, a afastar a ameaça de golo. Com menos espaço e também menos velocidade, saiu aos 86’ para entrar Taremi.

5 JORGE SÁNCHEZ – Segurou bem as pontas na defesa.

5 TAREMI – Surgiu no lado esquerdo da área inglesa, trabalhou a bola como se exigia mas o remate não saiu com precisão (101’).

5 GRUJIC – Frieza na marcação da grande penalidade.

5 EUSTÁQUIO – Competente no prolongamento.

4 GONÇALO BORGES – Mexido, mas não decisivo.

Fonte: A Bola

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