Os destaques do Sporting: apetite voraz de Gyokeres e um golão de Geny…

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Goleador do Sporting fez jus à sua categoria com um golo e uma assistência; Catamo fez uma autêntica obra-prima em Arouca; Hjulmand e Morita foram os operários do costume

7 FRANCO ISRAEL — Depois de um primeiro período em que praticamente nem suou o equipamento, apareceu em grande nível quando foi chamado a intervir, numa iniciativa de Sylla, que correspondeu com uma excelente defesa. Assume a responsabilidade de substituir Adán e em Arouca merece os mais rasgados elogios.

4 EDUARDO QUARESMA — Somou uma série de erros que podiam ter custa caro ao Sporting. Nunca acertou na marcação ao seu marcador direto, Sylla, que foi causando o pânico junto à área leonino. Perante tamanho desacerto, ficou no balneário e entrou Gonçalo_Inácio para o seu lugar.

6 COATES — Boa exibição do capitão do Sporting. Sempre bem posicionado, fez várias vezes as dobras aos companheiros do setor. Sentiu-se cómodo com o mau estado do relvado, mas acabou por sair com algumas queixas físicas.

7 DIOMANDE — Grande sentido posicional e poder físico, que desarmou por completo os seus adversários mais diretos. Primeiro descaído pela esquerda, na segunda parte pela direita, o possante central foi sempre muito consistente durante os 90 minutos.

7 GENY CATAMO — Nos primeiros 45 minutos, sentiu muitas dificuldades para superar Weverson e apenas por uma vez o conseguiu. Na parte final, com o resultado ainda em 0-1, teve uma jogada de génio e fez um golo monumental, levando às hostes os milhares de sportinguistas que estiveram nas bancadas do_Estádio_Municipal de Arouca.

7 HJULMAND — Passa muitas vezes despercebido, mas é de uma importância vital no meio-campo do Sporting. Procurou essencialmente anular as linhas de passe do adversário, mas o seu desempenho foi coroado com um golo já nos instantes finais da partida. Foi uma espécie de sentença final.

7 MORITA — Grande clarividência do internacional japonês no meio-campo do Sporting. Lúcido nas suas ações, fez uma assistência em que isolou Gyokeres, mas o sueco esbarrou no guarda-redes do Arouca. O nipónico recuperou muitas bolas, mas acabou esgotado.

6 MATHEUS REIS — Abnegado como é seu timbre, o lateral/ala foi preponderante na vitória do_Arouca, ao fazer cruzamento primoroso para Gyokeres encostar para o 0-1. Depois, no resto do encontro, atuou sempre muito concentrado, tanto a defender como a atacar.

6 TRINCÃO — Nota claramente inflacionada pela forma como iniciou o lance que resultou no golo do Sporting. O relvado não estava à sua maneira, daí ter muita dificuldade em impor a sua vertente técnica.

5 PEDRO GONÇALVES — Não esteve ao seu nível habitual, mas ainda assim apareceu em zonas de finalização. O estado pesado do relvado também prejudicou sobremaneira a sua forma de jogar. No que toca à vontade, essa, não se lhe pode apontar nada.

6 GONÇALO INÁCIO — Trouxe mais segurança ao trio centrais, depois de Eduardo Quaresma ter vacilado um pouco nos primeiros 45 minutos. Ajudou a destruir muito do jogo em profundidade do adversário, mas também procurou servir os companheiros do meio-campo com mestria no passe.

6 ST. JUSTE — Numa altura em que o Arouca tentava a todo o transe chegar ao empate, foi lançado por Rúben Amorim para se colocar no eixo da defensiva e ficar de olho fixo em Mújica.

6 PAULINHO — Abriu a frente de ataque leonina, fazendo Gyokeres descair mais para o lado esquerdo. Ficou desesperado pelo menos em mais do que uma situação em que podia ter ampliado o marcador, mas não recebeu o passe como se exigia de Gyokeres.

(–) DANIEL BRAGANÇA — Entrou para pausar o jogo da equipa, mas o relvado empapado também acabou por ser seu inimigo.

(–) NUNO SANTOS — Com o resultado já feito, o extremo entrou apenas para queimar tempo na reta final do encontro de Arouca.

Fonte: A Bola

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