TotalEnergies e QatarEnergy expandem suas participações na Bacia do Orange para a África do Sul

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A TotalEnergies, e a companhia petrolífera do Qatar, a Qatar Energy, afirmaram na quarta-feira, 06/07, que iriam comprar uma participação numa licença de pesquisa de petróleo e gás ao largo da costa da África do Sul como parte dos seus planos para desenvolver a área da bacia de Orange na vizinha Namíbia.

Assim, a empresa francesa comprará uma participação de 33% na licença para perfurar no bloco offshore 3B/4B, que se estende por cerca de 18.000 quilómetros quadrados, enquanto a empresa estatal QatarEnergy deterá uma participação de 24%, disseram as duas empresas sem revelar o valor do negócio.

O restante será controlado pelos actuais proprietários do projecto, a Africa Oil, Azinam, que é propriedade da Eco Atlantic, cotada no Canadá e a empresa Ricocure.

A TotalEnergies e a QatarEnergy têm acordos de longa data, para se associarem na exploração e produção na Namíbia, Guiana e Quénia.

O Bloco 3B/4B está localizado na parte sul-africana da Bacia de Orange, a sul das grandes descobertas da Galp, da Shell, e da própria descoberta Venus da TotalEnergies na vizinha Namíbia.

“Na sequência do sucesso de Venus na Namíbia, a TotalEnergies continua a progredir no seu esforço de exploração na Bacia de Orange”, afirmou Kevin McLachlan, Vice-Presidente Sénior de Exploração da TotalEnergies.

A Namíbia, que não tem produção de petróleo e gás, tornou-se um ponto de acesso de exploração global após as descobertas em águas profundas efectuadas pela Shell, TotalEnergies e Galp nos últimos anos.

O Director Executivo da Eco Atlantic, Gil Holzman, disse à Reuters: “A TotalEnergies é o melhor parceiro que se pode ter, conhece a bacia do Orange melhor do que ninguém, tem uma plataforma de perfuração na área e é um óptimo operador com um balanço sólido”.

A Bacia do Orange está em grande parte inexplorada, com dezenas de poços antigos perfurados em águas pouco profundas ao longo da costa da África do Sul.

“O lado sul-africano da Bacia de Orange assemelha-se ao da Namíbia e é altamente prospectivo, com pelo menos dois prospectos na região norte da bacia que contêm potencialmente milhões de barris de petróleo e gás associado”, disse Jonathan Salomo, o geólogo principal para a costa ocidental da Agência de Petróleo da África do Sul.

Fonte: O Económico

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