«Empréstimo obrigacionista é para garantir tranquilidade de tesouraria»

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[imgep]

Bernardo Ayala, presidente da Mesa da AG, revela qual o objetivo do novo empréstimo obrigacionista de €50 milhões que foi aprovado na AG da SAD desta noite

Bernardo Ayala, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos leões, fez um balanço muito positivo da AG da SAD que decorreu esta noite, na qual os três pontos da ordem de trabalhos foram aprovados por larga maioria. 

«Tivemos 3 pontos da ordem de trabalhos, os dois primeiros respeitavam a antecipação dos prazos de conversão das VMOC para entre hoje e 15 de fevereiro e ambos os pontos foram aprovados por larga maioria de 99.98%. O terceiro ponto referia-se ao pedido do Conselho de Administração de aprovação do empréstimo obrigacionista e também foi aprovado com os mesmos números. A assembleia foi um sucesso, pode dizer-se, todos os pontos aprovados, por larga maioria, o debate foi um bocadinho mais curto, mas ainda assim houve perguntas e respostas no padrão habitual», disse, esclarecendo, depois, se o objetivo deste novo empréstimo obrigacionista poderá levar a um investimento mais forte no mercado da equipa de futebol.

«O empréstimo obrigacionista não serve para esse propósito. O valor máximo aprovado é €50 milhões e destina-se essencialmente a gestão corrente da SAD. É uma solução atualmente muito standart em várias SAD. Destina-se a garantir alguma tranquilidade de tesouraria. Não que ela não existisse sem o empréstimo, mas sendo ele aprovado e havendo outros empréstimos obrigacionistas em curso, a ideia é utilizá-lo para gestão corrente. Não se trata de utilizar esse valor em aquisições ou segurar pérolas», esclareceu, abrindo a porta a novos investidores:

«É algo que não foi discutido hoje, não fez parte dos trabalhos de hoje, aliás não houve nenhuma questão sobre esse tema. É evidente que a partir do momento em que o clube é detentor de 88 por cento, existem um conjunto de coisas que podem ser feitas com mais facilidade. Há uma margem que o clube passou a ter, uma margem no fundo de toda a utilização desse capital, designadamente na busca de um parceiro estratégico se for esse o caso, sem que o clube perca o controlo da SAD. Teremos de aguardar para ver os próximos passos do Conselho de Administração», revelou. 

Fonte: A Bola

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