Câmara dos Deputados notifica Michel Temer sobre denúncia por corrupção passiva

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Michel Temer recebe notificação da Câmara dos Deputados sobre denúncia por corrupção passiva

A Câmara dos Deputados notificou oficialmente o presidente brasileiro, Michel Temer,sobre a denúncia do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, por crime de corrupção passiva, escreve o Globo. O documento chegou, ontem à Câmara e foi lido em plenário. A entrega da denúncia na Câmara dos Deputados por um funcionário do Supremo dá, assim, início à tramitação do processo.

“Com vontade livre e consciente, o presidente da República, Michel Miguel Elias Temer Lulia, recebeu para si em razão de sua função, em comunhão de ações, unidades e desígnios e por intermédio de Rodrigo Santos da Rocha Loures, vantagem indevida de cerca de R$ 500 mil”, leu a deputada Mariana Carvalho, PSDB – RO, segunda-secretária da Câmara.

A denúncia seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na CCJ, o processo vai ganhar um relator. Michel Temer terá até dez sessões da Câmara para apresentar a defesa e serão mais cinco sessões para entrega, discussão e votação do parecer. Depois dessa votação, o caso vai para o Plenário da Câmara.

A estratégia do governo é concluir o processo na Câmara, se possível, antes do dia 18 de Julho, quando começa o recesso parlamentar. Para isso, Temer quer rapidez e deve entregar a defesa na segunda-feira (3) ou na terça-feira (4).

A oposição vai insistir por um debate mais amplo. Quer, inclusive, ouvir na CCJ o procurador-geral da República.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, disse que não haverá atropelos: “Nós queremos que os prazos aqui sejam garantidos, que a Constituição seja preservada, como sempre, respeitando a Constituição, o regimento da casa, para que a gente tenha esse processo resolvido dentro da regra do jogo o mais rápido possível e que a gente volte à nossa agenda”.

A primeira reunião da Comissão de Constituição e Justiça para tratar da denúncia contra Temer está marcada para a terça-feira (4). Até lá, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco, deve escolher o relator do caso. Apesar de ser do mesmo partido do presidente, Pacheco disse que vai escolher um deputado isento, sem ligações com Temer.


Fonte:O Pais – Internacional

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