MORADORES da vila sede-distrital de Nicoadala, na Zambézia, estão privados de água há um mês, devido à destruição de uma conduta aduptora por uma máquina que procedia à abertura de vias de acesso.
Entretanto, a população está preocupada com o silêncio da empresa Águas da Região Centro (ARA-Centro IP), pois não sabe que trabalhos decorrem para a reposição do abastecimento deste recurso.
A crise afecta mais de três mil pessoas que vivem nos bairros de expansão, que para as necessidades diárias recorrem à água não tratada, o que representa um atentado à saúde pública.
Os bairros mais afectados são Mola “A” e “B”, onde, para além de residências, funcionam empresas, estabelecimentos comerciais, hotéis e outras infra-estruturas públicas e privadas.
O gestor da ARA – Centro IP, José Francisco, disse que o assunto é do conhecimento das estruturas da empresa provedora de água e que já estão a trabalhar no levantamento das necessidades materiais para a reposição da conduta.
Fez saber que toda a linha de transporte de água a partir da estação de tratamento está danificada em consequência das intervenção feitas nas estradas, por ocasião da celebração dos 38 anos de elevação de Nicoadala à categoria de vila.
Carima Jorge, do bairro Mola “B”, diz que a empresa devia dar satisfação aos clientes.
Para a fonte, a situação é critica, numa altura em que aproxima o verão, período no qual os furos abertos nos quintais e poços tradicionais secam devido ao baixo lençol freático.
Antes de ter a dimensão real dos danos, o gestor da empresa assegurou que o problema estaria resolvido, mas debalde .
Francisco Santos, residente, disse que a tubagem já rompeu inúmeras vezes, devido à pressão das obras de estradas, mas a reparação leva muito tempo.
Fonte: Jornal Noticias