Quatro equipas lusas à conquista da principal competição europeia, na Invicta. Clássico Sporting-FC Porto abre meias-finais que OC Barcelos-Oliveirense fecha. Treinadores elogiam pavilhão e perspetivam grandes jogos
O Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto, acolhe este fim de semana a Final Four da Liga dos Campeões de hóquei em patins, em que se defrontarão apenas equipas portuguesas. Nas meias-finais, ao início da tarde de sábado, Sporting e FC Porto decidem qual será o primeiro finalista, e a partir das 16.30 horas, Oliveirense e OC Barcelos discutem a segunda vaga no duelo decisivo, aprazado para domingo às 15.30 horas.
Em conferência de imprensa, o treinador sportinguista Alejandro Domínguez e o seu homólogo portista Ricardo Ares anteviram o clássico. O treinador dos leões preferiu abrir o discurso com elogios à organização, pela escolha do recinto portuense. «O hóquei merece palcos como este para continuar a crescer. Temos cenário, luzes, ecrãs, a beleza da pista, não recordo um palco tão adaptado aos novos tempos e à forma como se concebe o desporto enquanto espetáculo», afirmou o espanhol, que passou desde logo à abordagem ao jogo com os dragões.
«Quando preparamos jogos como este, a nossa maior preocupação é não abandonar o ADN que temos tentado implementar desde que cheguei. Eu e o Ricardo [Ares] conhecemo-nos há muito tempo e ele sabe que eu não abandono as minhas ideias. Não há receitas mágicas», declarou Domínguez, que já acordou a saída do Sporting no final da temporada.
Sporting e FC Porto já venceram três vezes a principal competição europeia de clubes e a mais recente conquista é dos azuis e brancos, em 2022/23, em final igualmente 100% lusa, contra o Valongo.
O treinador dos portistas, Ricardo Ares, afirma a pretensão da sua equipa de revalidar o título, mas alerta que, para primeiro vencer os sportinguistas e chegar à final, serão exigidos «concentração» e «máximo foco», está convicto de que «estes jogos se decidem em pormenores e mudam por coisas muito pequenas».
O treinador espanhol também não é indiferente ao palco da prova. «Este pavilhão transmite-me ilusão e ambição. Está desenhado de uma forma espetacular e a organização está de parabéns», frisa Ricardo Ares.
Alejandro Domínguez fechou a sessão com palavras de reconhecimento do valor do adversário, mas também de ambição pessoal e dos seus comandados. «Sabemos que nos enfrentamos ao campeão europeu, que está num grande momento e que tem muitíssimos recursos ofensivos e defensivos, mas as nossas ferramentas têm de nos fazer conseguir a vitória».
Findo o clássico entre Sporting e FC Porto, entram em pista os outros dois semifinalistas da prova. Do lado da Oliveirense, o treinador Edo Bosch procura a terceira final consecutiva, depois de ter perdido as duas últimas ao serviço do Valongo, em 2022 para os italianos do Trissino e no ano passado frente ao FC Porto.
No plantel, a Oliveirense tem um jogador que sabe bem o que é vencer a Champions, o espanhol capitão Marc Torra, que já ergueu o troféu quatro vezes (consecutivas!), por ter três clubes: Barça (2), Benfica e Reus.
«Chegar aqui já é um grande trabalho, mas uma vez chegados, iremos dar o máximo para vencer», afirmou Edo Bosch».
Por seu turno, Rui Neto prevê «um grande jogo», assegura que «as sensações não podiam ser melhores» e que a sua equipa pretende «desfrutar» da ocasião.
Fonte: A Bola