UM dos mega projectos mais relevantes para Moçambique nos últimos anos, com uma significativa contribuição para o compromisso de monetização do gás no país, segue nos próximos meses para a sua fase de pico nos trabalhos de construção, depois da conclusão da Infra-estrutura de Gás Inicial – IGF (Initial Gas Facility).
Trata-se do Acordo de Partilha de Produção (PSA, sigla em inglês) que inclui a construção de infra-estruturas que irão garantir a produção de 23 milhões de gigajoules de gás por ano, que deverão alimentar a Central Térmica de Temane (CTT) para a produção de 450MW de electricidade, assim como a Fábrica de GPL (Gás de Cozinha), que produzirá 30.000 toneladas por ano, ou seja 75% da demanda de gás de cozinha em Moçambique, e, também, petróleo leve e gás excedente para exportação.
Segundo o director do projecto PSA, Avin Maharaj, a implementação do projecto contempla trabalhos civis, estruturais, mecânicos, eléctricos, de instrumentação e tubagem, sendo que estão todos a seguir segundo o cronograma e a parte civil está na fase conclusiva.
“Com a conclusão das obras civis, já demos início aos trabalhos mais especializados de instalação de estruturas metálicas como a tubagem e tanques de processamento de gás proveniente dos vários furos da licença PSA,” disse Maharaj, citado em comunicado enviado à AIM.
Fonte:Jornal Notícias