Lateral-direito do Feirense saiu em defesa do núcleo familiar numa altura em que o pai tem estado no centro das atenções no FC Porto; destaca a união entre progenitores e filhos e agradece todo o apoio recebido
O final do encontro entre o Feirense e o Lusitânia de Lourosa, relativo à 2.ª mão do play-off de acesso à subida de divisão, realizado na tarde deste domingo, em Santa Maria da Feira, ficou marcado pela festa dos fogaceiros – que venceram por 3-0 e garantiram um lugar no segundo escalão nacional na época 2024/2025 -, mas no meio da euforia também houve tempo para… as lágrimas.
Sérgio Conceição, lateral-direito do emblema de Santa Maria da Feira, foi o herói da partida, ao apontar os dois primeiros golos da formação orientada por Lito Vidigal e, também por essa razão, foi o jogador escolhido para falar na zona de entrevistas rápidas da Sport TV.
Nesse momento, e além das considerações que teceu sobre o jogo e sobre o objetivo consumado pelo Feirense, Sérgio Conceição não se coibiu de abordar o momento familiar, isto numa altura em que o nome do pai tem estado no centro de todas as atenções devido à polémica com Vítor Bruno, no FC Porto. O filho do (ainda) técnico dos dragões também seguiu a linha de raciocínio de Rodrigo e Moisés (irmãos), bem como de Liliana (mãe), e reforçou a união familiar existente no clã Conceição. E que parece totalmente inquebrável.
«O mais importante foi a vitória e a manutenção. Foram dias de muita pressão, muita dor. Uma semana difícil para mim. Eu e o os meus irmãos somos muitas vezes atacados por coisas que não temos nada que ver com elas e temos de estar sempre calados. Se abrimos a boca somos prejudicados. Mas eu e os meus irmãos respondemos dentro de campo. Esta vitória vai para a minha família, para as pessoas que estão comigo sempre. Obrigado pai, mãe e manos por estarem sempre ao pé de mim», salientou o jogador.
A terminar, e visivelmente emocionado, Sérgio Conceição foi ainda mais longe: «Toda vida, desde pequenos, tivemos de nos habituar a ser julgados mais facilmente que os outros. Portanto, quanto mais rápido nos habituarmos, mais bem preparados estamos para o futuro.»
Fonte: A Bola