Proença fez essas declarações em um discurso na Assembleia Geral das Ligas Europeias, realizada em Londres, onde afirmou que a Superliga é “uma competição elitista para o interesse de alguns poucos”.
De acordo com um comunicado da Liga Portugal, da qual ele também é presidente, Proença instou a não esquecer que os torneios nacionais representam e “sustentam toda a base da pirâmide do futebol”.
“Somos a base do modelo esportivo europeu, que todos os atores do futebol abraçaram em conjunto, durante os dias turbulentos”, disse ele.
“Quando leio ou ouço sobre temporadas que quebram recordes em termos de público ou quando vejo corridas pelo título em vários países, que são emocionantes até o último jogo, isso me faz sorrir e sentir orgulho”, disse o ex-árbitro, que gostaria que esta Assembleia Geral “fosse lembrada” como aquela em que as competições nacionais foram reafirmadas como o centro do ecossistema do futebol.
Proença destacou que, desde a associação, as regulamentações foram melhoradaa, além da distribuição financeira dos recursos poder contar com mecanismos de solidariedade aprimorados. O mesmo vale para as relações contratuais entre as ligas, clubes e jogadores.
Ele defendeu a necessidade de proteção ao calendário das competições, não apenas para garantir seu valor esportivo e econômico, mas também para “proteger a saúde” dos jogadores, e insistiu na “responsabilidade de criar um ambiente seguro e agradável” para os torcedores.
A Associação das Ligas Europeias, liderada por Proença desde o final de 2023, é uma organização que atualmente reúne 40 ligas profissionais, com mais de mil clubes representados.
Fonte: Besoccer
