“Obrigado ao Vasco e aos torcedores que me ajudaram a me reerguer”

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Dimitri Payet é um dos grandes nomes do futebol brasileiro. O francês está comendo a bola neste início de temporada, o que faz a torcida do Vasco sonhar com um futuro melhor. 

O camisa ’10’ de São Januário concedeu uma longa entrevista ao jornal francês L’Équipe, na qual abordou vários temas.  

“Sempre escolhi meus clubes com base em seus estádios. Eles têm de estar cheios e tem de haver uma atmosfera. Isso é o mais importante. Eu precisava dessa paixão. Se eu não tivesse isso, teria morrido lentamente. Adoro quando os torcedores são exigentes. A relação que eu tinha com a torcida do Marselha é a mesma no Vasco”, destacou. 

“Para ser sincero, a ferida nunca vai cicatrizar. O rompimento foi brutal e muito difícil para mim. Depois disso, você tem que viver com isso. Quando cheguei ao Brasil, eu estava no chão. Foi difícil. Na hora da coletiva de imprensa, estava tudo acabado. Na minha cabeça, eu não conseguia ver onde poderia me recuperar. Obrigado ao Vasco e aos torcedores que me ajudaram a me reerguer. Foi o amor deles que me salvou”, disse. 

O francês também falou sobre o carinho vindo das arquibancadas. “Adorei o Maracanã, por sua história e por sua aparência. Gosto de São Januário também, é um verdadeiro caldeirão. Me lembra o do West Ham, onde ninguém vinha ganhar na nossa casa. Se a nossa torcida é assim quando estamos brigando para subir, não consigo imaginar se estivermos disputando uma final de Copa do Brasil. Deve ser uma loucura”. 

O jogador analisou ainda o momento da sua chegada e a alegria dos brasileiros. “Quando cheguei, eles estavam todos no ginásio, com música brasileira tocando, cantando, dançando, estavam muito relaxados. Era como se eles não percebessem a urgência da situação. Percebi que esse era o jeito deles de ser. Depois, quando o jogo se aproxima, eles mudam, tornam-se guerreiros e vão para a batalha. Na França, se você tem 9 pontos no primeiro turno, ninguém dança ou canta. Aqui, eles são alegres e felizes por estarem vivos”, relatou. 

“Eu só encontrei brasileiros que são “quadrados” e sérios. Ilan, Túlio de Melo, Luis Gustavo, Luan Peres… Eu não conhecia os extravagantes, os artistas, os festeiros, os Ronaldinhos…”. 

Por fim, projetou a temporada do Gigante da Colina: “Precisamos manter os pés no chão. Nosso primeiro objetivo é permanecer no campeonato e, se tudo der certo, tentaremos nos classificar para a Libertadores Seria uma viagem e tanto ir jogar na Argentina, no Chile, na Bolívia”.

Fonte: Besoccer

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