“O que está por vir será emocionante, não estarei muito longe”

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Após anunciar, na última sexta-feira, sua saída do PSG ao final da temporada, e se despedir do Parque dos Príncipes no domingo, Kylian Mbappé esteve nesta segunda-feira, na gala da UNFP para receber o prêmio de melhor jogador da Ligue 1 e fez um discurso no palco do Pavillon D’Armenonville.

“Você pode se preparar o quanto quiser, mas quando o momento chega, sempre te emociona. Tentei levar o campeonato o mais alto possível. É um capítulo da minha vida que chega ao fim. A Ligue 1 continua ocupando um lugar importante na minha vida. Tentei fazer justiça para ser um digno representante deste campeonato. Vou embora de cabeça erguida”, começou dizendo o jogador, que teve palavras de agradecimento para o Mônaco, o PSG, Nasser Al-Khelaïfi, o Emir do Catar…

“Eu não poderia ter feito isso sem o Mônaco e, claro, sem o PSG, onde joguei ao lado de jogadores excepcionais. Quero agradecer a todos no clube, seja ao treinador, que sempre confiou em mim, à equipe técnica, ao corpo médico, a todos no clube, aos diretores esportivos e ao presidente. Ao acionista que confiou em mim, a Sua Alteza o Emir, que veio me buscar quando eu tinha 18 anos e investiu em mim. Obrigado também a todos que estão aqui. Todos vocês influenciaram minha carreira na Ligue 1. Os rivais me deram forças para me superar. Vejo todos os jogos. Vou sentir falta de vocês”, declarou.

Mbappé sabe muito bem para onde vai e classificou isso como “emocionante”, embora não tenha dito o local exato durante seu discurso, mas deu uma pista: “Estou aqui para agradecer e retribuir a confiança que depositaram em mim. Quero agradecer à minha família, que sempre me apoiou nos bons e maus momentos. Meu pai queria que eu fizesse história no campeonato, antes de ir embora. Gostaria de agradecer a todos eles. Foi uma longa jornada e estou muito contente. Adeus ou até logo, não estarei muito longe.”

Essa despedida “me despedaça um pouco o coração, deixo meu país, começo uma nova vida. Somos humanos e temos nossas fraquezas e emoções, e essa profissão nem sempre permite expressar o que sentimos. Há muita pressão e exigência. Hoje sou um jovem de 25 anos que completou um ciclo e que deixa muitos sentimentos para trás”, destacou.

E, por último, Mbappé não escondeu que gostaria de jogar os Jogos Olímpicos de Paris, embora reconheça que será difícil. “Todo mundo conhece a situação. Não depende de mim. Aconteça o que acontecer, ficarei feliz. Os Jogos vão além de eu estar ou não. Espero que demonstremos que a França é um país de esporte e que sabemos receber o mundo”, concluiu.

Fonte: Besoccer

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