Mourinho se sentiu traído em Roma: “Quando forem homens…”

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No último dia 16 de janeiro, a Roma anunciou a demissão de José Mourinho após duas temporadas e meia no Olímpico. Os proprietários americanos Dan e Ryan Friedkin argumentaram que, “pelo bem do clube”, era “necessária uma mudança imediata”. O time estava em uma má fase e fora das posições europeias, embora perto delas e com um calendário favorável. Certamente teria endireitado o rumo, mas a entidade optou pela mudança justo naquele ponto.

As horas seguintes foram um verdadeiro drama. O técnico português saiu em lágrimas do centro de treinamento, a bordo de um veículo que mal conseguia avançar entre a multidão de torcedores que foram se despedir dele. E é que, como aconteceu em muitos dos seus outros clubes, a última coisa que Mou manteve foi o apoio da torcida, como se viu nas faixas do Olímpico no jogo seguinte contra o Hellas Verona. Mas parece que dentro da equipe ele não tinha mais a mesma ‘sintonia’.

‘Il Messaggero’ publicou uma história interna sobre como foi a despedida de José Mourinho da equipe. Apesar de tudo que ele conseguiu com os seus jogadores, aos quais devolveu o gene competitivo e os levou a conquistar um título europeu, ele não saiu bem. Após a sua reunião com a diretoria, o luso desceu ao vestiário e teve um desentendimento com os presentes.

Segundo o meio italiano citado, Mou começou a recriminar a atitude dos seus jogadores, chamando-os de covardes e exigindo mais coragem para o que estava por vir. O clímax foi deixar no armário de Lorenzo Pellegrini, capitão da equipe, um anel que a equipe lhe havia dado quando ganharam a UEFA Conference League em 2022.

Junto com o detalhe, o já ex-técnico da Roma deixou uma nota: “Quando forem homens, devolvam-me”. Um recado direto a uma equipe que ele sentiu ter sido traída, já que apoiou a decisão de colocar Daniele De Rossi como substituto de Mourinho imediatamente. O desfecho da história é que os próprios jogadores e capitães se desculparam com o de Setúbal, mas isso não foi suficiente para ele. Ele acredita que os seus jogadores não foram leais.

Fonte: Besoccer

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