Maximiliano Araújo ilumina com um golaço, a estreia do Uruguai

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O gol de honra do Panamá foi marcado por Michael Amir Murillo, aos 94 minutos. Superiores durante praticamente toda a noite, mas escassos em pontaria, para aproveitar ainda melhor suas múltiplas oportunidades, os comandados de Marcelo Bielsa somam três pontos no Grupo C, os mesmos que os Estados Unidos, que venceram a Bolívia por 2 a 0, neste domingo.

Nem um minuto havia se passado no Hard Rock Stadium de Miami (EUA) e Giorgian de Arrascaeta, a aposta de Bielsa para acompanhar no meio-campo a Federico Valverde e Manuel Ugarte, teve as duas primeiras aproximações para o Uruguai. Foi um início muito promissor da Celeste, assumindo riscos com uma pressão alta, empurrando o Panamá para trás e assumindo a bola com autoridade.

As oportunidades começaram a se acumular, com uma ótima circulação para entrar pelas laterais, e Maximiliano Araújo esteve perto de abrir o placar com uma tentativa de cabeça. Não demorou muito para comemorar o gol. O atacante do Toluca recebeu sozinho na entrada da área, se virou e cravou um belo chute de esquerda na segunda trave, não muito longe do ângulo, aos 15 minutos.

A vantagem não relaxou os charruas, que mantiveram a ambição, a fome e a garra. De Arrascaeta, Maximiliano Araújo e Ugarte protagonizaram uma tripla oportunidade e o Panamá se salvou por milagre. Ainda mais clara foi uma finalização franca de Darwin Núñez que não encontrou a rede por uma grande intervenção de Orlando Mosquera.

Diante do ritmo intenso e da grande mobilidade do Uruguai, os canaleiros tiveram muita dificuldade em se esticar. No balanço ofensivo dos comandados de Thomas Christiansen, só se pôde anotar um chute isolado de José Fajardo, aos 36 minutos, que acariciou a trave esquerda de Sergio Rochet. Apesar de ter finalizado 12 vezes, sendo 5 chutes a gol – e com o goleiro Mosquera se destacando como herói do Panamá – a principal deficiência do Uruguai, a ser conversada no intervalo, foi a falta de pontaria.

Uruguai perdoa, mas sentencia no final

Darwin Núñez não conseguiu encontrar o gol no início do segundo tempo. Logo no primeiro minuto dessa etapa, o atacante do Liverpool desperdiçou uma grande oportunidade, mandando para fora um cabeceio bastante claro. Ronald Araújo, que se machucou na primeira etapa em uma dividida, foi substituído por José María Giménez.

Mesmo com apenas um gol de vantagem, o Uruguai continuou perdendo chances de ampliar o placar. Enquanto isso, o Panamá, que tinha importantes desfalques para este torneio, como a ausência de seu capitão Aníbal Godoy, partiu para o ataque em busca do empate.

Chegaram então os melhores momentos dos centro-americanos. Fajardo – após um grave erro defensivo de Mathías Olivera, Roderick Miller e José Rodríguez por duas vezes acariciaram o empate, enquanto os uruguaios perdiam terreno e confiança. Bielsa mexeu no banco de imediato e a entrada de Nicolás de la Cruz e Sebastián Cáceres, aos 59 minutos, freou o ímpeto panamenho, que seguia tentando com Adalberto Carrasquilla, conduzindo com sutileza no meio.

O Uruguai recuperou o comando e no final chegaram os gols da tranquilidade. Núñez, aproveitando com a esquerda um rebote dentro da área, finalmente marcou seu gol, aos 85 minutos. Viña anotou de cabeça no acréscimo. Pra finalizar, Murillo maquiou o placar para o 3 a 1 final, na última jogada da partida.

Fonte: Besoccer

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