Toni Kroos, meio-campista que encerrou sua exitosa trajetória de dez anos no Real Madrid com a conquista de sua sexta Champions League, e que se retirará do futebol ativo ao final da Eurocopa 2024, indicou nesta terça-feira que decidiu voltar à seleção porque tem “fome” e quer coroar sua carreira com o título que lhe falta.
“Claro que estou com fome. Ainda tenho vontade de triunfar e ganhar este torneio. Se não tivesse pensado que isso era possível, não estaria participando”, comentou Kroos em conferência de imprensa, na qual quis tirar a pressão da Seleção Alemã e considerou que antes do torneio é melhor não serem considerados favoritos ao título, embora tenha afirmado que sabem do potencial que têm.
Para o já ex-madridista, a partida inaugural da sexta-feira contra a Escócia, na Allianz Arena de Munique, será muito importante. “As últimas competições mostraram isso de forma negativa. Seria importante para o estado de ânimo aqui, para o estado de ânimo em todo o país, se pudéssemos organizar com sucesso uma partida inaugural novamente”, comentou.
Kroos valorizou seu rival, a Escócia, uma seleção que considerou difícil de superar, “fisicamente forte”. “Estamos mais do que avisados”, disse o jogador chamado a comandar a equipe alemã no meio-campo, junto ao barcelonista Ilkay Gündogan.
Ele não acredita, no entanto, que o fato de ser um dos líderes da equipe seja uma tarefa complicada. “Não é um grupo difícil de liderar. Sinto uma grande empolgação, uma grande vontade e ansiedade. Você não precisa pressionar ninguém”, indicou Kroos, que, questionado sobre o inglês Jude Bellingham, afirmou que muitas vezes se perguntou “se ele realmente tem apenas 20 anos. Parece muito mais maduro, especialmente fora do campo. Ele tem a personalidade necessária para ser a esperança da Inglaterra”.
Fonte: Besoccer
