Irmãs Covane vão jogar nos EUA

0
117

Vilma e Carla Covane irão representar Seward County Community College

Uma chama-se Vilma. Outra chama-se Carla. Uma é tri-campeã nacional e vice-campeã africana de clubes pelo Ferroviário de Maputo. Outra é bicampeã distrital de Lisboa pela Quinta dos Lombos, em Portugal. Tem passagens pelas selecções de formação, onde brilharam. São formadas no Ferroviário de Maputo. Têm talento e grande margem de progressão. E, para continuarem a evoluir, irão entrar em contacto com outra realidade do basquetebol no outro lado do atlântico: EUA. Vilma Covane, poste de 19 anos, e Carla Covane, extremo-poste de 18 anos, seguem amanhã para o Texas, EUA, onde irão jogar no Seward County Community College  e prosseguir com os seus estudos. Vilma: “Rookie” no Afrobasket 2015 Em 2015, Vilma Covane estreou-se na selecção sénior feminina de basquetebol que disputou o Campeonato Africano, em Yaoundé, nos Camarões. Nazir “Nelito” Salé, seleccionador nacional, lançou a atleta nos jogos contra Camarões (contabilizou 14 minutos na quadra com dois ressaltos defensivos), Uganda (21 minutos na quadra), África do Sul (entrou no cinco inicial e fez 16 minutos), Mali (oito minutos na quadra), Gabão (nove minutos na quadra). Já nos quartos-de-final, diante da Nigéria, a jovem poste simplesmente não foi chamada a quadra. Nas classificativas do 5.º ao 8.º lugares contabilizou sete pontos no encontro em que as Samurais derrotaram o Egipto, por 99-76. No último jogo da selecção nacional nesta competição, diante do Mali, Vilma Covane voltou a não ser utilizada por Nazir Salé. Com passagens pelas selecções de formação, onde deu cartas, Vilma Covane representou o país no “Afrobasket” feminino sub-16, em 2011. Três anos depois, ou seja, em 2014, fez parte da selecção nacional de basquetebol sub-18 que conquistou a medalha de bronze no “Afrobasket” da categoria, no Cairo, Egipto. Nesta prova, na qual Moçambique venceu a Argélia (51-48) no jogo de atribuição do terceiro lugar, Vilma Covane obteve uma média de 6.6 pontos e 10.9 ressaltos/jogo.  Faziam parte desta formação, craques como Stefânia “Papelão” Chiziane, Neide Ocuane, Eleutéria “Formiga” Lhavanguane, Yara Couto, Clitan de Sousa, entre outras. Já em 2015, Covane, a mais velha, representou o Ferroviário de Maputo na fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, em Luanda, Angola, numa prova em que as “locomotivas” ocuparam a terceira posição. Ano passado, foi vice-campeã africana de clubes pelo Ferroviário de Maputo, tendo, nesta prova, obtido uma média Carla Covane: MVP na “Tuga” Com enorme potencial, Carla Covane esteve em bom plano este ano no Quinta dos Lombos, em Portugal. Com um duplo-duplo (15 pontos e 20 ressaltos), ajudou a sua equipa a vencer o Algés (onde joga a também moçambicana Carla Budane), por 59-42, no terceiro jogo da fase final da prova. Fruto das excelentes exibições, foi nomeada MVP e indicada para o cinco ideal juntamente com as compatriotas Chanaia Pinto e Carla Budane. Carla Covane foi uma das melhores unidades da selecção nacional de basquetebol sub-16 que, em 2018, conquistou a medalha de bronze no “Afrobasket” sub-18, no Cairo, Egipto. Covane fez parte do cinco inicial – juntamente com a base Delma Zita, Sílvia Veloso, Madina Camara e Iolanda Francisco- no embate em que Moçambique venceu Angola (56-43) e conquistou a medalha de bronze. Em 2015, em representação da selecção sub-16 no “Afrobasket” de Antananarivo, no Madagáscar, Carla Covane obteve uma média 8.6 pontos e 12.1 ressaltos/jogo.                                         

http://opais.sapo.mz//index.php/desporto/74-desporto/46026-irmas-covane-vao-jogar-nos-eua.html

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!