Clube espanhol bateu o Kiel pela maior diferença de golos numa final four e procura o 12.º título europeu frente ao Aalborg; Pivô português marcou dois golos
O Barcelona confirmou o favoritismo diante dos alemães do Kiel e apurou-se para a final da Liga dos Campeões com uma vitória expressiva por 30-18, que representa um recorde na diferença de golos de um jogo da final four da prova.
Numa semi-final dirigida pelos árbitros portugueses Daniel e Roberto Accoto Martins, o pivô luso Luís Frade foi titular e marcou dois golos e vai procurar conquistar a prova pela terceira vez.
O Barça chegou ao intervalo a vencer por 15-9, e um bom arranque no segundo tempo permitiu aumentar a diferença para oito golos (18-10), antes de sofrer um parcial de 4-0.
O desconto de tempo pedido pelo treinador do Barcelona logo a seguir, porém, resolveu os problemas do conjunto espanhol, que a 10 minutos do final chegou a dez golos de vantagem (27-17), apoiado numa impressionante exibição do guarda-redes dinamarquês Emil Nilsen, que fez 15 defesas em 50 minutos e teve uma eficácia de mais de 46,88 por cento.
E quando o nórdico saiu, entrou para o seu lugar Gozalo Pérez de Vargas que defendeu os primeiros cinco remates feitos pelos alemães e sofreu apenas um golo em 10 minutos.
Na final, que será uma reedição do jogo decisivo de 2021, O Barça vai procurar chegar ao 12.º título europeu, diante do Aalborg.
Na primeira meia-final, a equipa dinamarquesa protagonizou uma meia surpresa, ao afastar da final os alemães do Magdeburgo, campeões europeus em título.
Num jogo marcado pelo equilíbrio, apenas a um minuto do fim surgiu a primeira vantagem de dois para uma das equipas, quando o Aalborg chegou aos 27-25.
O bicampeão germânico ainda reduziu para 27-26 a 40 segundos do fim, mas com posse de bola no último ataque, os dinamarqueses que em 2021 já tinham chegado à final, concretizaram e asseguraram o triunfo por 28-26.
Com a presença na final assegurada, a equipa que no próximo ano vai contar com o português Miguel Martins no plantel, vai procurar oferecer a Mikkel Hansen a melhor prenda de despedida.
O lateral dinamarquês de 36 anos, um dos melhores jogadores de sempre, que foi considerado o melhor do mundo três vezes, vai retirar-se no final da época e procura vencer a Champions pela primeira vez.
Fonte: A Bola
