A Alemanha venceu a França por 2 a 0, em um amistoso e amargou o jogo de número 150 de Didier Deschamps como técnico francês, em um duelo com o primeiro gol marcado aos 7 segundos, por um Wirtz que teve uma excelente atuação e pelo retorno do meio-campista Toni Kroos.
Os franceses estiveram inoperantes e sem ideias durante a maior parte do jogo, em uma de suas piores partidas nos últimos anos. Os ‘bleus’ sentiram muito a falta do lesionado Griezmann. Enquanto isso, a Alemanha mostrou solidez e controle, com uma clara melhora em relação às suas últimas aparições.
O jogo viu um grande retorno de Toni Kroos, após quase três anos de ausência, enquanto Ter Stegen foi titular devido à lesão de Neuer. No total, três jogadores do Real Madrid e outros três do Barcelona foram titulares.
Deschamps deu minutos a Brice Samba (Lens), como goleiro titular e colocou Koundé como lateral direito, sua posição mais comum no Barcelona, enquanto Pavard atuou como zagueiro central.
Do outro lado, Nagelsmann optou por um meio-campo bem povoado, com cinco homens, aos quais se juntava o falso lateral Kimmich, deixando Kai Havertz sozinho na frente.
A Alemanha surpreendeu logo no início. Havertz tocou para Kroos na saída de bola, que enviou um ótimo passe para um Wirtz desmarcado, e este chutou de vinte metros, com um efeito flutuante que deixou Samba sem reação.
Se passaram 7 segundos e a estrela do Bayer Leverkusen marcou seu primeiro gol, em seu décimo quinto jogo internacional.
O gol deu tranquilidade à Alemanha, que controlava o jogo e frustrava as tentativas francesas com a pressão alta de seus numerosos meio-campistas, liderados por um Kroos onipresente no comando de sua equipe ou no corte.
Mas os franceses acabaram impondo uma pressão alta para dificultar a saída de bola dos alemães, que ficaram encurralados por alguns minutos.
Ter Stegen frustrou a melhor chance ‘bleu’, um chute de Mbappé em um mano a mano. Rüdiger cortou vários passes na área que buscavam um finalizador, sem sucesso.
A Alemanha se soltou um pouco do domínio francês, Havertz e Kimmich deram alguns sustos e o primeiro tempo terminou sem mais chances claras.
A segunda etapa foi totalmente dominada pela Alemanha. Pouco depois da retomada, já no minuto 49, um ótimo passe de Wirtz deixou Musiala de frente para Samba, a quem driblou para permitir que Havertz marcasse facilmente.
A França sentiu o golpe e a Alemanha começou a controlar o jogo, atacando pelos dois lados. Em um rápido contra-ataque, Dembélé ficou em boa posição para o chute, mas acabou mandando a bola para fora.
Com algumas vaias no estádio, devido ao jogo sem brilho da equipe local, Deschamps tentou injetar energia com uma quádrupla substituição: Giroud, Camavinga, Théo Hernandez e Clauss.
Mas as mudanças não provocaram uma reação francesa. A Alemanha continuou controlando o jogo e movendo bem a bola, se colocando mais perto do terceiro gol do que a França do primeiro. Mbappé ficou muito isolado, sem bolas para tentar jogadas individuais.
Samba evitou o terceiro gol alemão em três excelentes defesas, em apenas um minuto, contra Mittelstadt, Müller e Undav (81), diante de uma zaga francesa que estava falhando no centro.
A França se lançou nos últimos minutos em busca do gol de honra, mas a defesa alemã, liderada por um Rüdiger impecável, frustrou as tentativas.
Fonte: Besoccer
