Isso é o que vem à mente quando ele pensa no jogo de ida das quartas de final da Champions. Pelo menos, foi o que ele expressou em uma entrevista ao ‘Mundo Deportivo’, publicada na íntegra nesta sexta-feira de manhã. Na conversa, ele também abordou a defesa que terá que fazer contra Kylian Mbappé, suas referências em La Masia e sua possível aquisição da camisa 10, que atualmente pertence a Ansu Fati.
“A camisa ’10’ é do Ansu, mas se no final ele não continuar aqui, seria um orgulho recebê-la. Seria um sonho para qualquer criança, ser o ’10’ do Barça. Ninguém neste mundo diria não, mas é algo que o clube deve gerenciar. Se eu assinaria um contrato vitalício com o Barça? Com certeza. Espero poder me tornar uma lenda”, afirmou. De fato, ao ser questionado sobre seu contrato, que termina em 2026, ele pediu “calma, ainda faltam dois anos para o próximo contrato”.
Já focado na eliminatória contra os franceses, ele advertiu: “Estamos todos focados pensando no jogo de quarta-feira, que será um dos mais importantes da temporada. Essas eliminatórias são decididas por detalhes. Se uma equipe erra, a outra aproveita e, na Champions, é preciso jogar, acima de tudo, com muita intensidade. Todas as equipes agora, têm as mesmas chances. Temos que vencer o PSG e, depois, em uma semifinal, tudo pode acontecer”.
Sobre Kylian Mbappé, ele antecipou: “Sempre tento marcar o extremo que está do meu lado. Isso já aconteceu com Kvaratskhelia. Ele é um jogador que, em qualquer coisa que eu me fixe, fará algo diferente. Por isso, acho que devo ajudar a lateral e pronto”. Talvez, em breve, o jogador rivalize com o ídolo francês por um lugar entre os melhores do mundo, algo impensável para ele, há nove anos: “Sim, às vezes, quando estou na cama à noite, penso nisso e acho uma loucura, mas também não dá muito tempo para pensar porque você já está pensando no próximo jogo, outro treino e no dia a dia”, afirmou.
O ‘Mundo Deportivo’ também pediu a ele um palpite para o placar do jogo de ida das quartas de finais. Yamal respondeu: “1 a 0”. Sobre quem marcaria o gol, ele foi claro: “Eu mesmo”.
Quando questionado sobre suas referências em La Masia, ele respondeu prontamente: “Quando entrei, estavam Balde e Gavi e esses são os que tive como referências”. Além disso, pensando no jogo amistoso contra o Brasil no Santiago Bernabéu, lar do eterno rival, o Real Madrid, ele ficou feliz por receber o respeito das arquibancadas: “É um orgulho ser aplaudido em um estádio como o Bernabéu e, além disso, jogando pela Espanha. Estou muito feliz com isso”.
Fonte: Besoccer
