A análise de Duarte Gomes à arbitragem do Sporting-Young Boys

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Trabalho com muita qualidade do eslovaco

Yvan Kružliak viajou até Lisboa para dirigir o Sporting-Young Boys, que se jogou no Estádio Alvalade. O internacional eslovaco contou com o apoio do germânico Christian Dingert, que desempenhou a função de vídeo árbitro a partir do quartel-general da UEFA, em Nyon.

Kružliak, natural de Bratislava, tem 39 anos de idade. Esta época já tinha dirigido seis jogos internacionais, três deles da fase de grupos da liga milionária.

Segue análise técnica aos lances mais importantes do jogo:

6′ Viktor Gyokeres tocou na bola, acontecendo o mesmo depois com Amenda, que disputou o lance com o sueco na área helvética. O contacto entre os dois jogadores aconteceu, mas foi decorrente da forma como ambos abordaram a jogada. Esteve bem a equipa de arbitragem ao nada assinalar.

13′ Golo legal do Sporting, marcado por Gyokeres: o ponta de lança sueco estava em posição legal quando recebeu a bola de Francisco Trincão, que entretanto tinha sido derrubado por entrada faltosa de Amenda. Presume-se que o árbitro eslovaco tenha aplicado (muito bem) a vantagem.

47′ Decisão correta de Kružliak: Adán desviou a bola com as duas mãos, sendo depois atingido nessa zona pelo cabeceamento tardio de Joël Monteiro, que tentou discutir o lance com o guarda-redes espanhol. O avançado português cometeu infração que foi bem assinalada em campo, não obstante o facto de Lauper ainda ter introduzido a bola na baliza da equipa lisboeta.

55′ Lustenberguer pontapeou a perna direita de Francisco Trincão, cometendo pontapé de penálti tão indiscutível quanto evitável. O defesa suíço chegou tarde à disputa e precipitou-se, anulando ilegalmente ataque prometedor conduzido pelo adversário. Na execução do castigo máximo, Gyokeres permitiu a defesa de Ballmoos. O guarda-redes da equipa visitante tinha um dos pés colocado em posição correta. Tudo certo.

64′ Era pontapé de canto favorável ao Sporting e não pontapé de baliza para o Young Boys. Foi um defesa suíço e não Matheus Reis quem tocou a bola em último lugar. Errou o árbitro assistente, em lance em que aparentou estar desconcentrado. 

66′ Golo bem anulado à equipa suíça: Males, o seu autor, estava adiantado quando Noah Persson cruzou bola da esquerda. Para além do médio que marcou, outros três colegas de equipa estavam igualmente em fora de jogo, mas apenas posicional. Decisão correta do árbitro assistente.

70′ Niasse entrou por trás, ao estilo de “tesoura”, sobre Marcus Edwards, mas tocando primeiro na bola (com o pé direito). Esse fator foi determinante para que o árbitro eslovaco não punisse o jogador senegalês com advertência. Fez bem.

72′ Amenda disputou (novo) lance com Gyokeres dentro da sua área, mas mais uma vez sem cometer qualquer infração sobre o adversário. Voltou a decidir com acerto a equipa de arbitragem. 

83′ Mais uma boa decisão do eslovaco, no caso a sancionar como ilegal desvio de Marcus Edwards na sua área: o avançado inglês intercetou cruzamento de Ganvoula, usando o braço direito que estava bem afastado do seu corpo. Pontapé de penálti indiscutível. 

86′ Amenda usou o braço esquerdo (no rosto de Gyokeres), para afastar ilegalmente o jogador sueco da jogada. Por essa ação – ou provavelmente pela sucessão de infrações até então cometidas na partida – o defesa suíço foi bem advertido.

90+4′ Lustenberguer atingiu a perna esquerda de Marcus Edwards, na sequência de entrada por trás que foi negligente. Esteve bem o árbitro ao exibir-lhe o cartão amarelo.

90+5′ Pedro Gonçalves passou para Daniel Bragança que, isolado, falhou aquele que seria o segundo golo do Sporting. A jogada foi depois bem anulada por adiantamento irregular de Pote.

Fonte: A Bola

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