Reforçar intervenções para eliminar suicídios

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AS autoridades sanitárias defendem a intensificação de intervenções comunitárias para a prevenção de suicídios e promoção do acesso a serviços de saúde mental como estratégias para reduzir a mortalidade por causas auto-infligidas.

O país deve investir em estratégias de controlo de factores de risco, incluindo a restrição no acesso a meios letais, como medicamentos e pesticidas, e disponibilidade de sessões de apoio psicossocial.

Os desafios foram partilhados há dias numa sessão científica promovida pelo Instituto Nacional de Saúde (INS), enquadrada na campanha “Setembro Amarelo”, pelo oficial de demografia, Milton Sengo.

Para a fonte, é preciso promover uma abordagem multissectorial que envolve a saúde, educação, justiça e a sociedade civil, para uma resposta integrada e eficaz na redução de mortes por suicídio.

A preocupação surge pelo facto de, embora o país apresente uma ligeira redução, as taxas permanecerem elevadas, indicando que o suicídio continua a ser um problema de saúde pública em crescimento, sendo mais altas entre os homens.

A fonte avançou que Manica, Sofala e Inhambane apresentam as maiores proporções de óbitos, com 21 para as primeiras duas províncias e vinte para última, reportadas na área urbana.

O grupo etário dos 15 a 29 anos destaca-se como o mais afectado para ambos os sexos. Estes dados, segundo avançou, sublinham a necessidade de intervenções focadas nos jovens e na população masculina.

Disse ainda que a maioria dos suicídios pode ser evitada, através de adopção de medidas como reduzir o acesso aos meios para se auto-infligir, como armas, medicamentos, pesticidas e outros; tratamento de pessoas com perturbações mentais, depressão, alcoolismo e esquizofrenia; acompanhamento dos que tentaram cometer o acto e proporcionar formação a profissionais e defensores de saúde.

Fonte: Jornal Noticias

 

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