Nos processos eleitorais: CNE quer participação do corpo diplomático

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O PRESIDENTE da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo Sau, apelou aos representantes do corpo diplomático acreditado em Moçambique para se envolverem em todas as etapas dos processos eleitorais, contribuindo para que estes sejam cada vez mais credíveis.

Falando quarta-feira em Maputo, num encontro com embaixadores para partilha de informação sobre a preparação eleitoral, Abdul Carimo Sau afirmou que o envolvimento destes vai permitir que prevaleça o lema da Comissão Nacional de Eleições, “Por eleições livres, justas e transparentes”.

“Queremos a vossa participação activa e colaboração em todas as etapas do processo eleitoral, mais colaboração com os órgãos eleitorais, para a credibilização e aceitabilidade dos resultados eleitorais e para que a legitimidade dos eleitos seja uma realidade”, disse.

Acrescentou que o envolvimento de todos os estratos da sociedade na preparação dos pleitos eleitorais vai permitir que as eleições sejam pacíficas, com estabilidade, e prevenir eventuais conflitos que possam surgir.

Para Abdul Carimo Sau, neste percurso todas as acções da Comissão Nacional de Eleições, dos partidos políticos, observadores e de outros actores políticos devem, doravante, ser dirigidas para a harmonização de todo o processo eleitoral.

“Somos chamados à responsabilidade neste processo. Somos chamados a cultivar o consenso no posto de recenseamento, na campanha eleitoral, na segurança de material eleitoral, no transporte do material eleitoral, na mesa de assembleia de voto, no período pós votação”, apelou.

Afirmou que todos os actores eleitorais, incluindo o corpo diplomático, devem demonstrar que são parte do processo eleitoral, com integridade, seriedade, honestidade e convergência, até ao anúncio dos resultados eleitorais.

Numa outra abordagem, o presidente da CNE afirmou que cabe particularmente aos partidos políticos a responsabilidade de se apropriarem da lei que, por sinal, continua a mesma que guiou as últimas eleições autárquicas, em 2013; consultar de forma permanente o calendário eleitoral, de modo a cumprir rigorosamente os prazos de cada fase do ciclo eleitoral.

“Se no passado indicavam membros da sociedade civil e simpatizantes para a observação do processo eleitoral, creio que é momento de começarem a organizar-se melhor e atentarem aos prazos, porque  são chamados a criar condições para esse efeito, tanto na organização interna como na solicitação da devida credenciação em tempo útil”, disse Abdul Carimo Sau, acrescentando que o órgão que dirige está aberto para qualquer tipo de diálogo ou consulta sobre as matérias da legislação, bem como do calendário do sufrágio eleitoral de 2018.

Marcadas para 10 de Outubro, as eleições autárquicas vão decorrer em 53 municipios, em 59 distritos do país.

Para estas eleições, já foi concluido o processo de instalação dos órgãos de apoio da CNE nas províncias e nos distritos, e nos próximos dias deverá iniciar a formação dos membros que integram estes órgaos.

Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/politica/69453-nos-processos-eleitorais-cne-quer-participacao-do-corpo-diplomatico.html

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