Manuel Chang devolveu dinheiro a Moçambique e influenciou Tribunal de Londres

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Actualmente em julgamento nos Estados Unidos no quadro das dívidas ocultas, Manuel Chang desempenhou um papel fundamental para uma decisão favorável a Moçambique por parte do Tribunal de Londres. O antigo ministro das Finanças confessou que recebeu sete milhões de dólares de subornos da Privinvest e aceitou devolver o dinheiro ao Estado moçambicano.Numa conferência de imprensa conjunta da Procuradoria Geral da República e do Ministério da Economia e Finanças, no fim da tarde desta segunda-feira, as duas instituições confirmaram o facto, depois de questionados por jornalistas.“Sim, confirmamos”, disse o Procurador Geral Adjunto da República, Ângelo Matusse, que falava a partir de Londres, onde, em nome da PGR representava os interesses de Moçambique. Matusse não deu nenhum detalhe adicional.Já o vice-ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane que também confirmou a informação, acrescentou que Moçambique já recebeu o dinheiro devolvido por Manuel Chang. “Todos os valores recebidos no contexto dos processos associados a estes empréstimos, uma vez que o processo está a correr, foram canalizados e estão sob a guarda da PGR”, disse Tivane, que acrescentou que a “custódia” da procuradoria ao valor devolvido por Chang vai continuar até que os processos conheçam o seu desfecho.De acordo com informação avançada na Conferência de Imprensa, Moçambique gastou pouco mais de 80 milhões de dólares em custas judiciais e pagamento de advogados no processo de Londres e a PGR diz que está a lutar para assegurar que esse valor também seja devolvido às contas públicas. O desembolso da indemnização depende do desfecho do recurso da Privinvest.

Fonte:O País

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