Perto de 500 pessoas morrem por acidentes em seis meses

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Um total de 490 pessoas morreu, no primeiro semestre deste ano, em acidentes de viação, marítimos e ferroviários em vários pontos do país, conforme reporta o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC).

A sinistralidade é mais alta nas estradas, com 310 mortes em 366 acidentes, realidade que, segundo o MTC, demanda o aperfeiçoamento das normas, fiscalização do cumprimento das regras e penalização dos infractores.

Entretanto, o número de vítimas mortais causadas por sinistros rodoviários no primeiro semestre representa uma descida de 13 por cento face a igual período de 2023, altura em que se registaram 357 mortes em 387 acidentes, conforme os dados partilhados, há dias, no decurso da Sessão do Conselho Consultivo do MTC. A reunião pretendia avaliar as actividades e perspectivar 2025.

Face à elevada mortalidade nas estradas, o MTC assegura estarem em curso acções de sensibilização dos intervenientes na via pública, intensificação da fiscalização e responsabilização dos infractores, para além do ajustamento das normas.

Na reforma legal, destacam-se a revisão do Código da Estrada, actualmente na fase de auscultação, e do Regulamento do Transporte em Automóveis e Reboques.

A cidade de Maputo e províncias de Inhambane e Gaza registam as maiores cifras de acidentes, com 34,21 e 12 por cento, respectivamente.

Em relação ao transporte marítimo, houve 141 mortes, contra 34 do primeiro semestre de 2023. Esta subida está associada ao acidente ocorrido em Abril na da Ilha de Moçambique, província de Nampula, que matou 98 pessoas.

Na componente ferroviária, foram contabilizadas, no primeiro semestre, 39 mortes, contra 18 no período homólogo de 2023, com o corredor do Norte a afigurar-se o mais mortífero, com 23 vítimas, seguido do Sul, 10.

Para fazer face a este cenário as autoridades estão a implementar campanhas de educação de todos os intervenientes, por forma a adoptarem uma conduta segura, através do cumprimento dos regulamentos sectoriais de transporte.

Foto: Arquivo

Fonte: Jornal Noticias

 

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