CERCA de 6120 pessoas sofreram de mordeduras caninas nos últimos cinco anos na província, tendo resultado em dezoito óbitos causados pela raiva, de acordo com Flávia Langa, directora provincial de Agricultura e Pescas.
Intervindo nas cerimónias alusivas ao Dia Mundial de Luta contra a Raiva, realizadas no distrito de Nipepe sob o lema “Quebrando as Limitantes para o Controlo Efectivo da Raiva”, Flávia Langa disse que no ano transacto quatro pessoas mordidas por cães com raiva perderam a vida em diferentes pontos da província.
“Este facto sensibilizou as famílias a aderir massivamente às campanhas promovidas pelo Governo visando a vacinação dos seus animais de estimação, sobretudo cães e gatos”, afirmou.
A dirigente referiu ainda que as crianças são as principais vitimas de mordeduras caninas, parte das quais culminam na transmissão da raiva, que leva à morte. Segundo ela, não raras vezes isso acontece porque as crianças, de forma intencional, arremessam objectos como pedras contra cães e gatos, provocando a sua ira.
Acrescentou que a campanha de vacinação animal em curso constitui premissa incontornável para se garantir a defesa da saúde animal e da economia do país, pois é através da imunização dos animais contra doenças de declaração obrigatória que se assegura a protecção da saúde pública.
Destacou igualmente o compromisso assumido pelas organizações internacionais que se dedicam à implementação de actividades que visam a prevenção e eliminação da raiva. Destacou, nesse âmbito, a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), bem como o Centro de Controlo de Doenças (CDC).
Fonte: Jornal Noticias
