Jacob Zuma falava ontem durante um acto por ocasião das celebrações, do Dia Internacional do emblemático combatente “anti-apartheid”.
Perante uma audiência formada por representantes da Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano (ANC), reunidos na região de Dulla Omar, província do Cabo Ocidental, Zuma também apelou aos jovens a seguirem o exemplo de outros proeminentes líderes sul-africanos, que junto com Mandela “pertenceram a uma geração especial, forte, radical e audaz”.
O presidente sul-africano considerou que Mandela, Walter Sisulu, Oliver Tambo e outros mais foram “radicais porque acreditaram na superioridade moral e intelectual das suas ideias”.
“Vocês não têm que lutar, não têm que estar irritados. Usem a lógica na linha certa. Vocês podem falar sobre cada um dos que integraram essa geração, que foi muito especial”, disse.
Entretanto, diversas outras actividades tiveram lugar ontem na África do Sul para honrar Nelson Mandela, falecido em 5 de Dezembro de 2013, incluindo uma conferência sobre o futuro do país, realizada em Randburg, norte de Joanesburgo.
A conferência, da iniciativa da organização ‘Save SA’ (Salve a África do Sul) e da Fundação Ahmed Kathrada (companheiro de luta de Nelson Mandela), reuniu mais de 100 organizações da sociedade civil e diversos outros convidados, que discutiram o futuro do país e o impacto da chamada ‘captura do Estado’, com Jacob Zuma no comando. [FM]
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