Grevistas na Nigéria dão uma semana ao governo para negociar salários mínimos

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Os dois principais sindicatos da Nigéria que anunciaram, na última segunda-feira, uma greve geral por tempo indeterminado decidiram, nesta terça-feira, dar trégua de uma semana para negociações com o governo.  Trata-se do Congresso Trabalhista Nigeriano e o Congresso Sindical que decidiram cortar a rede eléctrica e interromper o tráfego aéreo em todo o país na segunda-feira, ao lançarem uma greve por tempo indeterminado.As negociações estão paralisadas há meses. O governo disse estar aberto a um aumento do salário mínimo mensal acima dos 37 euros por mês (2.555 meticais ao câmbio do do dia), que já tinha proposto. Mas este valor continua insignificante aos olhos dos sindicatos que exigem um salário mínimo superior a 300 euros (20.719 meticais ao câmbio do dia) e uma redução dos preços da electricidade.Os sindicatos do sector petrolífero também ameaçaram interromper a produção, mas Gbenga Komolafe, director da Comissão Reguladora do Petróleo da Nigéria, disse que foram postas em prática medidas de emergência para garantir a continuidade dos negócios.A Nigéria, o maior produtor de petróleo de África, depende do petróleo e do gás, que representa cerca de 90% das suas receitas em divisas e quase metade do seu orçamento.Esta é a quarta greve desde que o presidente Bola Tinubu chegou ao poder no ano passado.

Fonte:O País

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