Reacende esperança da agricultura nigeriana

0
18
310

Dalton Sitoe, em Abuja

O MINISTRO nigeriano da Agricultura e Segurança Alimentar, Aliyu Abdullahi, considerou o lançamento de quatro variedades de sementes de milho geneticamente modificados um reacender de esperança para o sector agrícola deste país.
Falando ontem em Abuja, capital da Nigéria, o dirigente lembrou que os produtores de milho vivem sob ameaça de acumular perdas enormes por conta da seca e pragas destrutivas, levando-os a despender perto de 50 dólares norte-americanos por hectare na compra de pesticidas para o combate da lagarta do funil e broca do caule.
As quatro variedades de milho transgénico lançadas para comercialização são SAMMAZ 72T, SAMMAZ 73T, SAMMAZ 74T, e SAMMAZ 75T que foram desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisa Agrícola (IAR) da Nigéria, no quadro do projecto “TELA Maize”, em implementação em cinco países africanos, incluindo Moçambique.
“A tecnologia que lançamos é resultado de um árduo trabalho liderado por nossos pesquisadores. Quando enfrentamos problemas, precisamos buscar solução, e foi isso que os cientistas nigerianos fizeram. Vamos abraçar estas sementes para evitarmos perdas e garantirmos a segurança alimentar”, incentivou Abdullahi.
Instou os intervenientes agrícolas locais para promoverem o uso desta tecnologia, levando os agricultores a compreenderem as vantagens da sua utilização desde as garantias de que a mesma vai duplicar a produção e anular a necessidade de gastarem recursos na compra de pesticidas.
O director executivo da IAR, Ado Yusuf, manifestou a satisfação de a sua instituição académica ter liderado este processo, frisando que a introdução das variedades de milho não só irá ajudar os agricultores nigerianos a reduzir a aquisição de insecticidas químicos, poupando anualmente perto de dois mil milhões de nairas, moeda local, como também garantirá a segurança alimentar desta parcela do continente.
O “Notícias Online” sabe que os pesquisadores nacionais tiveram um contributo para que a Nigéria alcançasse a façanha de ser o segundo país a lançar variedades de milho transgénico para comercialização, depois da África do Sul, uma vez que partilhavam os resultados das suas pesquisas com os outros cientistas, como parceiro do projecto “Tela Maize”.
Moçambique esteve representado no evento pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), através do seu director de Planificação, Administração e Finanças, Júlio Manjate.

Leia mais…

Fonte: Jornal Noticias

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!