Na Finlândia: Três startups moçambicanas disputam evento internacional

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Foto de Fim de SemanaTrês startups nacionais vão representar o País, entre 30 de Novembro e 1 de Dezembro, no SLUSH Global Event, um evento a ter lugar em Helsínquia, na Finlândia, onde estarão reunidos empresários de mercados emergentes, investidores, startups e talentos de todo o mundo.

Trata-se da Wamina, Bio Oásis e Kharin, que foram seleccionadas, recentemente, na segunda edição do SLUSH GIA Moçambique, uma iniciativa de procura, selecção e mentoria de projectos locais que tenham potencial de crescimento e gerar resultados positivos nos mercados em que operam.

As três startups, que foram seleccionadas entre seis concorrentes, estão ligadas, respectivamente, à distribuição de pensos higiénicos reutilizáveis e organização de palestras sobre higiene menstrual, à produção de óleos essenciais e à promoção da cultura e do turismo.

Para o Standard Bank, que inaugurou a sua incubadora na última sexta-feira, 11 de Agosto, esta foi uma edição, à semelhança da primeira, rica em ideias criativas e inovadoras e com potencial para gerar um impacto positivo nas comunidades, em particular, e na sociedade, em geral.

Liacate Khan, representante do banco, fez um balanço positivo e referiu ser importante que se aposte em eventos do género pois promovem o empreendedorismo e ajudam a dar mais visibilidade a ideias juvenis.

“Tem-se notado o surgimento de muitos jovens empreendedores com ideias que podem ajudar a desenvolver o País, mas que fracassam por não terem condições para se auto-sustentar, e é por isso que o Standard Bank aposta em eventos como este para ajudar os jovens a lapidar as suas ideias e a tirá-las do papel. São as pequenas e médias empresas que criam maior número de postos de trabalho e é importante que sejam apoiadas desde a sua fase embrionária”, disse Liacate Khan.

Por seu turno, Alfredo Cuanda, fundador e CEO do IDEÁRIO, promotor do SLUSH GIA Moçambique 2017, destacou o facto de a segunda edição ter sido marcada por uma maior participação feminina, sinal de maior inclusão.

Para além deste dado, “a edição registou um crescimento quantitativo e qualitativo em relação à anterior, o que nos deixa orgulhosos”, considerou Alfredo Cuanda, que também realçou o facto de ter havido maior diversidade de áreas nas iniciativas apresentadas.

Já os seleccionados mostraram-se felizes pela proeza e disseram estar preparados para, por um lado, apresentar as suas ideias ao mundo e, por outro, defender o resultado obtido pelo País no ano passado na Finlândia, em que se posicionou em lugares cimeiros.

“Trabalhámos muito para estarmos aqui e defender a nossa ideia e estamos felizes por fazermos parte das três startups seleccionadas”, disse Filipa Carreira, fundadora e directora executiva da Wamina, para quem o SLUSH GIA ajuda os pequenos empreendedores a ganhar mais confiança e a competir no mercado.

@Verdade – Economia

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