Moçambique destina 1.5 por cento do orçamento para enfrentar calamidades naturais

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O país destina anualmente cerca de 1.5 por cento do dinheiro público para poder fazer face aos impactos adversos das calamidades naturais.

A informação foi partilhada, em Maputo, pelo Vice-ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane, falando num painel de infra-estruturas e cidades verdes no Fórum de Negócios Moçambique e Reino Unido, que decorre sob o lema “Desenvolvimento Económico através do Investimento, Comércio e Industrialização”.

“Moçambique é um país propenso ao resto da doença de choques. Só para termos uma ideia, nós dedicamos praticamente, todos os anos, 1.5 por cento do dinheiro público para poder fazer face ao impacto adverso das calamidades naturais”, disse.

A fonte apontou a capacidade de respostas dos municípios, como uma das soluções para fazer frente ao problema.

“A questão de fundo que se coloca é assegurar que ao nível das instituições do Estado e não só, dos órgãos de governação descentralizada, incluindo os municípios, haja capacidade para, no contexto da programação, no desenho dos seus planos de investimento, introduzir-se métricas para poder dimensionar a magnitude das intervenções e também para facilitar o processo de mobilização de recursos associados ao clima”, defendeu.

Disse que a nível do Ministério da Economia e Finanças, foi criado em 2022 uma unidade de financiamento com “o propósito de ser a voz do governo de Moçambique, no contexto das iniciativas que têm em vista capitalizar esses financiamentos, mas também contribuir para a disseminação do conhecimento,  para que as instituições possam, nos seus planos estratégicos e não só,  introduzir essa dimensão”. 

Falou sobre o reforço da capacidade de Moçambique nos mercados de carbono, destacando que o governo está, por isso, empenhado na busca de fundos climáticos internacionais.

Segundo o Relatório de Risco 2022 (WorldRiskReport 2022), Moçambique é o sétimo país do mundo mais vulnerável a desastres naturais, com um risco de 34.37 por cento e vulnerabilidade de 65.28 por cento.

Fonte: O Económico

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